António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
A sociedade em que vivemos,o individualismo,a ignorancia pelo seu semelhante,alguma população da cova gala sempre tratou bem do Tó Quim.
Depois ele desapareceu,e ninguém se preocupou o que teria acontecido com ele,e a tal irmã que tinha,que medidas tomou?
Mundo cruel,aquele em que vivemos,eu também o conheci.
Somos todos de uma ou outra maneira,também culpados por este triste acontecimento.
A justiça Portuguesa então nem se fala,passados 2 anos...que lentidão,é de bradar aos ceús
Meu Deus...o Tó Quim!!!
A família pediu apoio á judiciaria, na procura do tó quim...e sei que quando o homem aki estava, era procurado várias vezes por uma família qualquer desconhecida!
Tb sei ke se fosse o pobre da minha familia, eu nao o teria deixado levar...mas, falar do lado de fora é fácil...se calhar tb tiveram medo...digo eu...
Numa das suas saídas de casa o homem foi provavelmente apanhado...
tanto quanto sei...a família mantinha contacto, pois alguém me disse que ele tinha telefonado a participar do seu romance com uma mulher...
Mistériooooooooooooo
ainda bem que está livre...
o que a velha quarda anos 60/70 disse: e a tal irmã que tinha,que medidas tomou?
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Não percebi esta pergunta.
Sim tomou medidas respondo eu pela minha mãe, mas a policia não fez nada, só passados 2 anso quase 3.
Estava eu em casa quando uma cigana tentou levar o meu tio, queria entrar a força...
Ele vai voltar bem, eu acredito.
E vai ser feita justiça contra os raptores.
Susana Moreira
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