António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 24 de maio de 2008
A máquina de fazer asneiras
"Já sabemos que os pais se interrogam sobre o que fazem os filhos quando não estão perto deles.
Como se portam na escola?
Com que brincadeiras se ocupam?
O que aprendem enquanto os pais trabalham?
Com este livro ficamos a saber que também as crianças têm interrogações idênticas sobre os pais.
Com que se ocupam?
Decidem, então, descobrir que terrível profissão terá. Escondem-se num armário no seu gabinete de trabalho sem suspeitarem que lhes está reservada uma grande surpresa.
Para desvendar este mistério será preciso ler "A Máquina de Fazer Asneiras".
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