quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Falta de transportes públicos leva CDU a apostar na mobilidade na Figueira da Foz


«A CDU propõe "criar transportes coletivos com percursos e horários ajustados às necessidades da população" na Figueira da Foz e critica a rede ineficaz de transportes públicos atual da cidade.
O cabeça de lista da CDU à Câmara da Figueira da Foz, Bernardo Reis, criticou a rede ineficaz de transportes públicos na cidade e no concelho para, no primeiro dia da campanha eleitoral, colocar o assunto entre as suas prioridades.
“Um dos graves problemas que realço é a falta de transportes, o que limita a circulação dentro da cidade e entre as freguesias e a cidade”, apontou à agência Lusa o candidato, antes de uma ação de distribuição de propaganda eleitoral na cidade.
Assegurada por privados e paga pelo município, a “rede é muito insuficiente” e o recentemente criado transporte a pedido “não satisfaz por ser marcado na véspera”, criticou.
Neste sentido, explicou, a CDU propõe “criar transportes coletivos com percursos e horários ajustados às necessidades da população, uma rede para a qual o município tem de criar capacidade financeira, se não tem”.
Uma prioridade que se justifica quando, lembrou, o estacionamento é pago na zona baixa da cidade e “sobrecarrega os orçamentos familiares”.
Virado para políticas que desincentivem o uso do transporte particular, o cabeça-de-lista da CDU defendeu também um maior investimento na melhoria e duplicação das ligações ferroviárias entre a Figueira da Foz e Coimbra, a requalificação da Linha do Oeste e a reposição da Linha da Beira Alta (entre Pampilhosa e Figueira da Foz).
No mesmo sentido, quer criar, na entrada da cidade, um terminal de passageiros, onde estes possam estacionar o seu veículo privado e usar os transportes públicos rodoviários e ferroviários.
Neste primeiro dia da campanha eleitoral, Bernardo Reis, se for eleito, prometeu assumir o seu mandato, “para servir e não se servir” das funções.

A CDU tem como objetivo voltar a ter o vereador que chegou a ter há mais de três décadas." 

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