quinta-feira, 9 de setembro de 2021

A CDU não está presente no debate da SICN por razões óbvias: não pactua com farsas...

Está a decorrer um debate na SICN sobre as autárquicas 2021na Figueira.
Em estúdio estão Santana Lopes, Carlos Monteiro e Pedro Machado.
Em casa ficaram todos os outros candidatos. 
Foi o critério da SIC. 
Uns, pelos vistos, aceitaram. A CDU não.
Em 16 de Agosto, a CDU Figueira foi convidada pela Direcção de Informação da SIC, a participar num debate entre os candidatos à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, a realizar a 9 de setembro, quinta-feira, com início na SIC Notícias às 10h e duração até cerca do meio-dia. 
Segundo a SIC, "dado o elevado número de candidatos (sete) nem todos poderiam estar presentes em estúdio".
O critério da SIC, "foi dar prioridade à presença em estúdio aos partidos com representação no executivo autárquico (PS e PSD, no caso da Figueira)."
Contudo, a SIC entendeu "que o antigo presidente e de novo candidato, Pedro Santana Lopes, também deveria estar em estúdio."
"Os demais entrariam por videoconferência".

A resposta da CDU só podia ser uma: não participar nesta farsa
E por razões simples:
1. Mais uma vez e de uma forma "nova",  os senhores da SIC "desrespeitando o PCP e a CDU, desrespeitaram a função jornalística que deveria deontologicamente primar pela isenção.
2. Convidam três candidatos autárquicos à Figueira da Foz, para debate em estúdio, à "sombra" da exiguidade do espaço. 
3. Este argumento não colhe no contexto actual. Aliás, se colhesse, a SIC poderia/deveria ter optado por um sorteio entre todos os candidatos (6, ao que se sabe, hoje).
4. Interessante como a SIC define duas formas de opção/decisão: o "nosso critério" e o "nosso entendimento"
5. A CDU, embora não tenha nenhum vereador no executivo camarário, tem vários eleitos nas freguesias do concelho e também na assembleia municipal, órgão deliberativo por excelência. 
6. Sendo assim, a CDU não se prestaria a esta farsa. E,  por favor, não a apelidem de "democrática" porque o não é.
7. A SIC está sempre a tempo de arrepiar o caminho do mau jornalismo e passar a respeitar a informação séria, descomprometida e liberta de amarras que apenas a embotam.

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