sábado, 25 de setembro de 2021

A falta de mais casas banho nas habitações e a sua relação com o problema demográfico na Figueira

Hoje, estamos em período reflexão. 
Confesso, com toda a humildade, que não conheço muito bem as disposições legais sobre esta coisa espantosa a que alguém deu o nome de período de reflexão.
Por conseguinte, no dia de hoje, todo o cuidado é pouco.
Vamos lá ver se os dedos neste escrito não violam nenhuma disposição legal. 
Ainda que a medo, avancemos.

A demografia é um tema que preocupa muita gente. 
E com razão. Porém, como estamos em período de reflexão, não vou, sequer,  referir a falta que uma maternidade faz na Figueira desde que o bloco de partos do Hospital Distrital encerrou a partir das 00h00 do dia 4 de Novembro de 2006.  Penso, portanto, não violar nenhuma disposição legal, se escrever sobre o drama das famílias numerosas com uma única casa de banho na habitação.

É certo que famílias numerosas cada vez há menos. 
Daí, termos um problema demográfico no nosso concelho.
Em casas com uma só casa de banho, bastam 3 pessoas para parecer uma multidão quando há pressa! 
As necessidades de uma higiene mais apurada têm aumentado com o rodar dos anos. 
Embora espaços com meia dúzia de assoalhadas e uma única casa de banho, já não tenham permissão para construção - a lei não o permitiria -, o problema existe: um T2 obriga apenas a uma casa de banho. 

Acredito que para famílias que desejam ter mais filhos na Figueira, pior do que o problema da falta da maternidade, a impossibilidade de ter outra casa de banho, a meu ver, constitui, esse sim, o factor de grande inibição. 
E sem referir, pois hoje estamos em período de reflexão, a quantidade de divórcios que a falta de mais uma casa de banho numa casa, já deve ter originado.
Sem ir muito longe, nem ser muito profundo na reflexão, pois, volto a confessar com toda a humildade, que não conheço muito bem as disposições legais sobre esta coisa espantosa a que alguém deu o nome de período de reflexão (portanto, neste dia temos de ter cuidado com o que escrevemos...), vinco que o problema da falta de casas de banho suficientes nas habitações é um dos “dramas” do nosso tempo.
Mais: está na base de algumas questões pertinentes da nossa sociedade, nomeadamente, o elevado número de divórcios e a problemática da perda de habitantes no nosso concelho. 
No fundo, a higiene tem a ver com tudo...
Mas, hoje, como não é dia para falar de política, ficamos por aqui nesta reflexão. 
Hoje, é o dia a que alguém se lembrou de denominar de "dia de reflexão".
Mas, silenciosa e introspectiva.

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