domingo, 26 de setembro de 2021

"Contra os “superpoderes” dos presidentes das câmaras, falta cidadania"

António Cândido de Oliveira Especialista em poder local defende que se deveriam aproveitar os próximos quatro anos para fazer uma “quase-revolução” e melhorar a participação dos cidadãos no poder local. 
Numa entrevista hoje publicada pelo jornal Público, afirma que  “a vivência da democracia local começa no dia a seguir ao das eleições. A democracia local só o é quando for uma relação viva e permanente entre eleitores e eleitos. Se não percebermos que a democracia local é o poder dos eleitores e não de um poder que se esgota no dia das eleições, não temos a percepção do que é a democracia local. Temos agora um tempo óptimo para fazer uma quase-revolução a nível local, que seria levar os cidadãos a interessarem-se mesmo pela vida do seu município e da sua freguesia. O que eu mais desejava era que, neste período entre 2021-2025, se fizesse essa revolução com vista à consciencialização da democracia local e as alterações legislativas necessárias. Há tanta coisa a fazer no aprofundamento da democracia!

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