sábado, 11 de setembro de 2021

Andam para aí a dizer que não há alternativa ao desastre a que chegou a Figueira em 2021...

Sejam sérios: não digam que não há alternativa.

Assumam que essa alternativa não cabe nos vossos preconceitos de vária ordem, nomeadamente os ideológicos.

Não digam que não existe a alternativa quando a CDU vos confronta, há dezenas de anos, com propostas alternativas em todas as áreas e sectores da vida local e nas opções estratégicas fundamentais para o desenvolvimento planeado do concelho da Figueira da Foz.

A alternativa constrói-se lutando.

Essa conversa,  a de que não havia alternativas às suas políticas, já a conheço desde que tenho memória. 

Salazar dizia que não havia alternativa à ditadura. Afinal houve, com o 25 de Abril, a liberdade e a democracia.

Afirmavam que não havia alternativa à guerra colonial. O 25 de Abril provou que havia, com o fim da guerra e a paz e cooperação com os povos antes explorados e colonizados.

Afirmavam que não havia alternativa ao subdesenvolvimento, ao atraso, ao analfabetismo, à elevada taxa de mortalidade infantil. O 25 de Abril veio mostrar que havia.

A Figueira, em 2021, está no estado em que está, mas a alternativa, não a alternância, existe.

Os figueirenses é que têm de decidir o que querem.

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