Só se admira com isto quem tem andado distraído cá pela Figueira.
Na Figueira, a primeira reunião camarária à porta fechada, depois do 25 de Abril de 1974, realizou-se nesse dia...
Antes, um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, votou, para passar a vigorar, que os jornalistas e o público só pudessem estar presentes na segunda reunião de câmara do mês.
Convém não esquecer, que a “coisa” para ser aprovada teve o voto a favor de João Portugal, Carlos Monteiro, João Ataíde, Ana Carvalho e António Tavares, as abstenções de Azenha Gomes e João Armando Gonçalves e um único voto contra, o de Miguel Almeida. ..
Anabela Tabaçó, não participou nesta sessão.
Isto, é para não esquecer. Como previmos desde o início, a “coisa” ainda iria dar muito que falar e que escrever... Foi o que aconteceu.
Uma Câmara Municipal é um órgão democrático do Poder Local, onde o presidente só consegue impôr a sua vontade se tiver o apoio ou a conivência da maioria dos vereadores.
Como só é derrotado quem desiste de lutar, valeu a pena.
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