Foi uma reunião que teve muita participação popular no período a esse fim destinado.
Foi essa a melhor memória que registei da reunião camarária de ontem à tarde...
Mas, por quanto tempo pode essa imagem
persistir na minha memória?
Na próxima reunião de câmara, mesmo que queira, não posso acompanhar o que, presumo, de mais importante se passa no meu concelho.
Na próxima reunião de câmara, mesmo que queira, não posso acompanhar o que, presumo, de mais importante se passa no meu concelho.
Deverei concluir que a persistência
dessa futura nova imagem na minha memória, se ficará a dever ao
facto de a porta daquela casa se encontrar fechada durante as horas
que durar a próxima reunião camarária?
A meu ver não deverei.
A meu ver não deverei.
A
persistência da perturbação que essa futura memória causa em mim e,
estou certo, em muitos figueirenses, ficará a dever-se mais ao
facto de perdurar em nós a imagem da porta fechada.
Mas, sobretudo, em mim e, presumo, que em
milhares de figueirenses, vai perdurar a imaginação daquilo que, para além
da porta fechada, não pude observar...
Nessa futura próxima memória, o elemento mais
forte pode muito bem consistir numa imagem daquilo que não pude assistir, mas posso
imaginar que, eventualmente, possa vir a acontecer...
Imaginações vagas e férteis todos temos... E, sobretudo, persistentes.
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