35 anos, leva já este regime…
Daniel Campelo, o famoso deputado do queijo limiano, tenhamos os pruridos éticos que tivermos, foi o único que assumiu, por inteiro, a lógica da representatividade regional.
Ao longo destes anos, os restantes, assumiram-se como “deputados da Nação”.
No que a interesses locais diz respeito, salvo raras e honrosas excepções, limitaram-se, como este e este, praticamente à demagogia barata de transformar aldeolas e freguesias em vilas e vilórias em cidades. Estamos nisto.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
andei a investigar na internet em nomes de lugares, cruzamento de dados do Instituto Geográfico e Google maps e fiquei a saber que o lugar de Lavos existe, e se virem a noção de lugar de acordo com os censos ficamos a saber que o lugar existe pois tem mais de 5 fogos, pode-se é questionar se não haverá naquela freguesia lugares com mais fogos. Quanto a S. Pedro o lugar existe, mais ou menos na zona de instalação do hospital e areal que o rodeia, ou seja a Vila de São Pedro terá quanto muito areia e o hospital e na sua periferia começa a zona urbanizada da Freguesia. Mas isto já é moda, quando há eleições elevam-se aldeolas a Vilas, Vilas a cidades.
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