António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Nem só da fama pode viver um deputado madeirense....
Assim de memória, parece-me que foi pelo mês de Abril, deste ano, que Alberto João Jardim se referiu aos deputados da oposição na Assembleia Legislativa da Madeira, como "um bando de loucos"...
"Eu acho bem não haver uma sessão solene, acho que era dar uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa", disse, referindo-se a deputados da Oposição, como "o fascista do PND, o padre Egdar (PCP)" e "aqueles tipos do PS".
"Acho que isso era dar uma imagem péssima da Madeira e ia ter repercussões negativas no turismo e na própria qualidade do ambiente".
E, a rematar, acrescentou: "eu cá não apresento aquela gente a ninguém".
Isto, foi em Abril. Agora, houve quem o levasse à letra...
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