Já para nem falar do conteúdo: as privatizações, as decisões calamitosas de integração económica e monetária com cujas consequências contamos até hoje, um posicionamento sobre o aborto que custou mais dez anos de calvário para as mulheres portuguesas.
Haja desfaçatez. Mas, avaliando a situação, deve ser para um expediente semelhante para que António Costa se prepara. Só isso explica a soberba de agitar um Orçamento de Estado que acabou de ser chumbado e dizer que é o mesmo que voltará a apresentar depois das eleições, apesar de nenhuma sondagem lhe dar maioria absoluta.
Talvez pense que alguns dos novos parceiros potenciais se irão vender mais barato do que uma bola de queijo Limiano. Para nossa infelicidade, talvez não esteja enganado.»
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