sábado, 1 de maio de 2021

Deixámos a emergência, mas estamos em calamidade

 

Esta foto recorda Cristina Torres (uma figueirense que sofreu agruras no tempo anterior ao 25 de Abril) e aquele já longínquo 1º. de Maio de 1974 na Figueira. 
Celebrei-o pela primeira vez, em Liberdade.
Tinha 20 anos de idade.
Na verdura e ingenuidade dos meus 20 anos, acreditei na democracia e nos figueirenses.

Mas os figueirenses deixaram o destino rolar ao sabor do que foi acontecendo. 
Não acreditaram que podiam ter tido um papel a desempenhar no que ao que lhes dizia directamente respeito.
Porque não foram interventivos. Porque não acreditarm neles e na sua capacidade. Porque são comodistas.

Mas isto não está para brincadeiras.
Na Figueira, ou mudamos de estilo ou rebentamos de vez. 
Portanto: pelo sim pelo não, temos de acordar e tomar o destino nas nossas mãos.
Temos de fazer as nossas escolhas, sabendo que as nossas escolhas mais do que importantes, são fundamentais na definição da Figueira que queremos para o que resta do século XXI e mais além.

O PS manda na CÂMARA. 
A CÂMARA manda nos figueirenses. 
A maioria dos figueirenses desistiu de pensar, para deixar-se manobrar por quem tem planos de dominação absoluta.
Como é possível, em pleno século XXI, ainda existir gente com medo de ter e exprimir opinião na Figueira? 
Liberdade é uma luta que nunca acaba!

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