Tive a felicidade de viver num tempo e numa sociedade em que, fruto de muita luta, construímos e conquistámos coletivamente direitos que marcam uma agenda de modernidade civilizacional.
Porém, está a ser também no meu tempo, que vejo ressurgir um velho conservadorismo bafiento, protagonizado por alguns setores da direita e da sociedade portuguesa, que podem evoluir para o descambar de uma agenda de atraso civilizacional.
Sou também do tempo em que, na Figueira, ao ouvir um político, descontada a demagogia que sempre acompanhou o exercício da actividade política autárquica, se podia livremente concordar ou discordar.
Hoje, perdeu-se o mínimo denominador comum.
Como trocar e debater ideias, com gente sem ideias, que não admite ser criticada, que nos quer fazer acreditar que o funcionamento e o futuro desenvolvimento do concelho depende da última coca cola no deserto?..
Imagem via Diário as Beiras
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