quinta-feira, 9 de agosto de 2018

PCP critica “situação de insolvência” dos ENFF e acusa CMFF de “estrar mais interessada em projectos de desenvolvimento urbanístico na margem sul"...

O Partido Comunista Português emitiu, na passada terça-feira, um comunicado onde critica a “presente situação de insolvência” dos Estaleiros Navais da Figueira da Foz.
No comunicado o PCP visa o governo central, a administração portuária (os comunistas acusam de cobrar à empresa uma renda mensal na ordem dos 30.000 euros) e a Câmara Municipal da Figueira da Foz (segundo o PCP, “está mais interessada em projectos de desenvolvimento urbanístico na margem sul, não sentindo que os estaleiros navais foram e poderão continuar a ser uma marca capaz de projectar o concelho quer no país, quer no estrangeiro”). 
Luís Leal, da Administração do Porto da Figueira da Foz, em declarações ao jornal AS BEIRAS, edição de hoje, afirma que “o processo de concessão, que se realizou em 2010,  daquele espaço transitou da administração anterior” acrescentando que os valores do arrendamento “não foram impostos” pela APFF:  “foram propostos pela empresa através do processo de concurso. Eles apresentaram o valor que acharam mais justo. Já se realizaram, inclusive, negociações para renegociar este valor que acabaram por ser interrompidas”, concluiu. 
Num comunicado enviado à comunicação social, a CMFF refere que “esteve desde sempre em estreita colaboração com a CGTP, na defesa dos postos de trabalho dos ENFF” e estranha “que o PCP, à revelia dos trabalhadores, nos impute [CMFF] responsabilidades que comprovadamente declinamos”, acrescentando que “não há, nem nunca houve por parte deste executivo, a intenção de urbanizar massivamente o espaço, com a plena consciência de que tudo fizemos e continuaremos a fazer para que a investigação científica e tecnológica se concretize neste concelho através do Marefoz”.

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