terça-feira, 9 de junho de 2015

Felizmente, a política na Figueira não acabou em 2009 e palavras e coerência* leva-as o vento…

“Confesso que não nutro grandes esperanças pelos movimentos políticos de nova geração, do Podemos ao Ciudadanos até ao Syriza. Prefiro crer, como Ernesto Cardenal, o padre sandinista nicaraguense, na poesia e na revolução cultural. Quando todos pudermos ler e escrever, o mundo vai necessariamente ter de mudar; e quando todos pudermos perceber que as palavras certas são aquelas que transportam o sonho, teremos descoberto a ignição da mudança. Os “saltos” na história dos homens fizeram-se assim - de palavras como igualdade, dúvida, liberdade, socialismo, ética, fraternidade, utopia, justiça, tolerância, entre outras. São estas as que absolvem a ignomínia, a infâmia, o ódio, a inveja, o opróbrio, o sórdido, a desigualdade e o mal. A dialéctica da evolução social far-se-á sempre da luta entre as palavras e nunca se poderá dizer que se chegou ao fim da história ou acreditar na vitória perene das palavras certas. Cardenal, aos 90 anos, continua em busca das suas.” 
António Tavares, vereador PS, hoje no jornal AS BEIRAS

Em tempo
*Coerência era teres escrito "a tempestade" , e não “Figueira da Foz - erros do passado, soluções para o futuro", antes da bonança

1 comentário:

Rui Monteiro disse...

E palavras como: MEMÓRIA!
Com cultura e encanto vais tentando embalar.