O Curso de História e Cultura Marítima de Portugal, da Beira Litoral e da Região da Foz do Mondego (Buarcos) publicado por Alfredo Pinheiro Marques, director do Centro de Estudos do Mar, no âmbito da celebração dos Vinte Anos da Fundação do CEMAR (Figueira da Foz - Montemor-o-Velho - Praia de Mira, 1995-2015), foi disponibilizado para o público, em memória magnética(formato PDF). Para o efeito clicar aqui.
Esta publicação do Centro de Estudos do Mar inclui, como anexo, o texto "Síntese da História de Buarcos, Foz do Mondego, nos Séculos XIV-XVIII", um texto escrito no ano de 2011 a pedido da Junta de Freguesia de Buarcos (Figueira da Foz).
O trabalho é uma síntese sobre a História Local dessa antiga póvoa marítima portuguesa, e sobre a importância que nessa História tiveram, desde o século XV, as figuras históricas do Infante Dom Pedro (1392-1449) e do seu neto, herdeiro pessoal (também Senhor de Buarcos), e herdeiro político, o "Príncipe Perfeito" de Portugal, Rei Dom João II (1445-1495), "próprio e verdadeiro coração da República".
Neste Curso de História e Cultura Marítima, fica expressa a posição do seu autor, absolutamente diferente, contraditória, e radical, na Historiografia Portuguesa, acerca da importância e verdadeira dimensão - absolutamente determinante, decisiva, e esmagadora (mas, sempre, silenciada, censurada, menorizada e diminuída…) -, do Norte e Centro de Portugal (e, nomeadamente, da Beira Litoral, com as regiões da Foz do Mondego/Buarcos/Montemor, e as regiões de Aveiro/Ílhavo/Sá…) no cômputo geral da História Marítima, da História dos Descobrimentos Geográficos, das Navegações, Comércios e Pescas, da Etnografia e Cultura Naval, do Património Cultural Marítimo, deste país que é Portugal.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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