António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Olímpio Fernandes, o barbeiro da minha Aldeia
Clicando aqui, podem ver um trabalho fotográfico do Pedro Agostinho Cruz, sobre uma personagem relevante da minha Aldeia: o meu barbeiro há longos anos, mas sobretudo o Amigo Olímpio Fernandes. Dia em que não passe pelo seu estabelecimento comercial para lhe moer o juízo com o Benfica ou com a política, esse dia, para mim, não é a mesma coisa.
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1 comentário:
Aquele Pedro é do caraças. Andou por ali a clicar em silêncio e ai estou a ver-me velho mas ainda atento ao que me rodeia.
Claro que gostei da surpresa do "Puto", ora que porra esta, pois não é todos os dias que um barbeiro de aldeia, é fotografado por um diplomado fotografo. Um dia destes vão pagar o jantar que é para terem juizo na tola!!
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