domingo, 31 de janeiro de 2010

Programas e intenções eleitorais e a realidade cultural na Figueira…


No programa do dr. José Ataíde, “Figueira com rumo”, no que à CULTURA diz respeito, lê-se:
“As infra-estruturas, como o Museu, a Biblioteca e o CAE têm de atrair mais públicos e envolver nos seus programas as escolas e as famílias. Em suma, é necessário aprofundar a relação dos figueirenses com a cultura.”
No que à CULTURA diz respeito, o programa eleitoral do dr. João Ataíde, preconizava algumas medidas e projectos. Nomeadamente:
“Promover na comunidade local e para o turismo os espaços culturais como o Museu, os núcleos museológicos, a Biblioteca, o CAE e outros”.
Um dia destes, um jovem fotógrafo abriu a sua primeira mostra. Um momento sempre importante para um jovem a dar os primeiros passos no campo da arte fotográfica. Uma iniciativa, aliás, que estava programada desde a ano passado, portanto, ainda da responsabilidade do anterior executivo municipal.
Os competentes serviços camarários devem ter feito a divulgação normal, a família fez o que pode na promoção do evento e, ao mesmo tempo, do espaço cultural onde ele iria ser inaugurada: O Núcleo Museológico do Mar, em Buarcos.
Fosse por isso, fosse por mérito ou simpatia pessoal e natural do jovem fotógrafo, o certo é que no dia da inauguração estavam presentes largas dezenas de pessoas, o que para um acontecimento do género é significativo.
Passaram as 16 horas, horário aprazado para a inauguração, e nada aconteceu. Esperou-se mais e nada. Até que muito em surdina lá se soube que o Vereador da Cultura, não iria comparecer, por outros afazeres.
E foi assim, sem políticos e sem discursos, mas com um número significativo de público, a inauguração da primeira exposição do jovem fotógrafo.

Termino com duas pequenas notas:
1. Acredito que o dr. António Tavares não cumpriu o compromisso de estar presente na primeira exposição do jovem fotógrafo, por impossibilidade total e absoluta.
Mas, isso, quanto a mim, coloca outra questão, essa sim importante e preocupante, a este executivo, em termos políticos e de gestão global camarária: quando, dada a proliferação de pelouros que ocupa, houver sobreposição horária com compromissos anteriormente assumidos, o pelouro sacrificado à última hora, o parente pobre, vai continuar a ser a CULTURA?

2. Com um grande abraço ao Pedro, fica aqui a minha visão da inauguração da sua primeira Exposição "Recortes da Aldeia". A festa foi bonita, pá, pois estiveram lá, para "ouvir" as tuas fotos e apreciar a tua Arte, as pessoas tuas Amigas e teus Amigos. E fomos muitos, meu!..
António Agostinho

2 comentários:

Olímpio disse...

Mas que porra esta! Mas esta exposição dá votos e mediatismo politico?Não me lixem com estes "expontânios!do 25 de Abril,que a maior parte deles não sabem o que é sofrer por uma bandeira,pois eu conheço-os de Montemor,ou se conheço!falsos como judas,se não és por mim és contra,e eu tive o Jornal Terras de Montemor,mas com dei espaço aos comunistas,com fotografia no texto,lá se foram os Editais,uma cambada que colocam sempre os interesses do partido sobre as as causas publicas como era um jornal,em que fazia questão,em que todos os partidos tivessem o seu espaço.Despois dizem que sou contra o Fidel,eu sou contra é contra a estas perseguições, seja onde for.O Pedro Cruz triunfará sobre estas mesquinhas politicas,por mim não tenho feitio para lidar com estes gajos,nem estou interessado.

frederico disse...

então mas é necessário os senhores da pólitica estarem presentes?
se calhar nem tão pouco sabem analisar uma imagem, quanto mais de cultura.
limitem-se a dar o dinheiro a quem quer fazer as coisas e dinamizar. porque as coisas acontecem sem eles lá estarem.