António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Estado condenado por erosão costeira
"Os Tribunais Administrativo e da Relação deram provimento a uma queixa de um morador na Apúlia, considerando que o Estado é culpado da erosão da costa por ter construído um esporão de pedra.
A decisão, inédita em Portugal, foi tomada após uma batalha jurídica desencadeada em 1993 pelo proprietário da casa, Adelino Augusto Rebelo Teixeira, contra o Ministério do Ambiente, pedindo uma indemnização pelo facto de a erosão causada pelo esporão, ter levado o mar até junto de várias casas que se localizam junto às dunas, colocando-as em perigo."
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Deixem jogar o Mantorras.
Enviar um comentário