quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

E se o INAG continuar a não fazer nada?...


O mau tempo tem provocado estragos na orla costeira da Cova-Gala com o desaparecimento de incontáveis metros cúbicos de areia da duna primária e a consequente destruição de passadiços e dos acessos ao areal, “engolidos” pelo avanço do mar.
Apesar do assunto ter sido amplamente focado pela comunicação social local, regional e nacional e de ter sido discutido na reunião de Câmara realizada na passada segunda-feira, que se saiba, nada de palpável e concreto daí resultou.

Presidente Duarte Silva:
“A única resposta que até agora tivemos é de Maio [de 2008]. O senhor ministro disse que havia situações mais preocupantes no país e estava previsto em 2012 intervir na Figueira da Foz. Obviamente é uma resposta que nos preocupa”.
Esclareceu ainda que desde 2003 têm vindo a oficiar O Ministério do Ambiente e o Instituto da Água (INAG) para a necessidade de uma intervenção em defesa da orla costeira.


Vereador do Ambiente, José Elísio Oliveira.
“O INAG [Instituto da Água] é que tem de dizer o que vai fazer. Seja qual for a solução que a executem”.

Já decorreram algumas semanas que começou mais esta investida anuncida e “fúriosa” do mar, que tantos estragos já causou na orla costeira da freguesia de São Pedro e continuam as lamentações.
E se o INAG continuar a não dizer nada sobre mais este recuo da linha da nossa costa?
E se o INAG continuar a não fazer nada para defender a nossa costa?

3 comentários:

Anónimo disse...

Se os habitantes da Cova, Gala, Praia de Lavos e Leirosa resolverem juntar-se e, de forma ordeira, manifestarem o seu desagrado pela inércia das entidades competentes na resolução deste problema, vão ver que conseguem “milagres”.
O problema dos Portugueses, é não se lembrarem que a união faz a força.
Se para esse “protesto”, for convidada a comunicação social, principalmente visual, então será a cereja em cima do bolo.
Passado um ou dois dias, teremos o Outra Margem a publicar fotos de maquinaria pesada junto ao Por do Sol.

Anónimo disse...

Ainda agora começou.
Claro que também é importante defender a Caparica, Esmoriz, e Albufeira. Aí no sul da West Coast é que é importante defender a costa porque senão os bifes não têm onde curar as ressacas.
E proteger os bancos também é importante porque senão não há tachos depois da saída do governo.
Aqui, não há crise. Depois de galgar a duna, é sempre a descer.Fica mar a toda a volta e faz-se mais umas pontes.
Faro não tem uma ilha?
A Figueira também vai ter.

Guimaraes disse...

Em 2012 a urgência é salvar a nova ponte dos arcos, pois o mar já lá deve estar...