António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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4 comentários:
É mais que evidente,os factos estão á vista!
Ao fim de tantos anos de resultados negativos,em que a erosão é real,atingindo grandes amplitudes.
Claro que não se deve insistir muito na construção de molhes e esporões como alternativa,existem outras soluções com efeitos mais longos no tempo...e isso passa pela manutenção e preservação das dunas,que são a proteção natural da costa portuguesa.
A quantidade enorme de capital que já se investiu,e se vai investindo,poderá ser aplicada de outras formas.
"Construção de esporões e molhes não É solução"
A solução passa pelas sugestões do Catavento.
Está descoberta a fórmula para defender a orla costeira nacional.
Principalmente se for "aplicada de outras formas".
Uma delas delas pode ser a debandada geral, voltar aos Montes Hermínios, ou até mesmo às nossas primitivas terras de origem, talvez para lá dos Urais , ou dos Balcãs.
Lá não existe vtal problema.
Meus caros, há que ser sério e construtivo na abordagem dos problemas.
Para criticar uma solução, é preciso apresentar pelo menos outra como alternativa e justificar as suas virtudes face à rejeitada.
a contrução dos molhes nem sempre se pode evitar,mas concordo também com o catavento há que salvaguardar as dunas,que faz de barreira ao mar,protegendo a costa.
Só quem não vive junto ao mar e que nao sabe.
Uma maneira de preservar as dunas é promovendo o semear e plantar de plantas dunares como o Estorno...
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