«...vejamos: não foi com o falecido Engenheiro Duarte Silva, figueirense e desde muito cedo ligado às
questões do mar, que “perdemos” a
independência portuária, passando
a estrutura a depender directamente do Porto de Aveiro?
Com todo o
respeito à memória do senhor em
causa, mas a história não pode ser
escamoteada.
Quero acreditar que quanto mais
perto estiverem as matérias do coração, mais “carinhosamente” serão
tratadas.
Com maior empenho e
atenção, portanto.
Mas tão ou mais
importante do que a proximidade
física, estão as questões de competência e honestidade.
O mesmo carinho, o mesmo empenho, a mesma
atenção, acontecerão sempre que à
frente de estruturas ou organismos
estejam as pessoas certas. Isentas,
competentes, profissionais sem
mancha.
O que seria a cereja no cimo
do bolo, a solução ultra perfeita?
Dirigentes altamente qualificados,
completamente informados sobre
a história deste porto e sua antiga
ligação à cidade, sobre as naturais
ambições do concelho em relação a
esta relevante infraestrutura, parte
do seu passado, alicerce do seu
futuro.
Mas repito: a
honestidade e a competência acima
de tudo. O resto pode ser apenas
“paisagem”.»
Citação da crónica hoje publicada no Diário as Beiras, por Silvina Queiroz.
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