"Em 23 de Fevereiro deste ano, publiquei nesta coluna um texto intitulado “Abaixo a leitura, diz ele”. Nele, tecia considerações a propósito de responsável do Sporting que parecia não ter miolos enriquecidos com o conhecimento. Citei Flaubert, em oposição à ignorância manifestada por quem deveria ser se não um estudioso da literatura, pelo menos, um homem elucidado. A barbárie, o “holiganismo”, a falta de cultura democrítica, de desportivismo, produziram uma horda a fazer-nos recordar as palavras do coronel Kurtz, do livro de Joseph Conrad que esteve na base de “Apocalipse Now”.
Estamos todos a pensar em “O horror, o horror”. O “Coração das trevas” tem ocupado muitas cabeças, dos membros do Daesh aos soldados que atiram balas reais sobre os manifestantes ”armados” com paus e pedras chamados de “terroristas”, à mãe que se faz explodir com duas filhas, na Indonésia, em frente de uma igreja cristã.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK0TqzQwcvHirS3_q8ViZEwR7yvpiteBHULUZjXIu1r1u3b7UXDgYt_dWrefiXcfDFYIUOp7I1GdAl8srykX9OulOb8zDqCmcKwrRuti2SPrp6mAjCcMenucZOZkqIy760hyB5/s1600/web-opinadores_Antonio-Ausgusto-Menano.jpg)
Estamos perante sintomas preocupantes de manifestações larvares de fascismo, de autoritarismo, de quem acredita ter toda a verdade. Qual a causa destes procedimentos, quem os semeou, quem os irrigou, quem com eles aproveita? Como sportinguista, sinto-me salpicado de lama; como português, sinto-me na obrigação de os denunciar. A questão não está nem é verde. É de todos, não é só de Alcochete."
A brutalidade, a ignorância e a falta de cultura desportiva, uma crónica de António Augusto Menano, via jornal AS BEIRAS.
Estamos todos a pensar em “O horror, o horror”. O “Coração das trevas” tem ocupado muitas cabeças, dos membros do Daesh aos soldados que atiram balas reais sobre os manifestantes ”armados” com paus e pedras chamados de “terroristas”, à mãe que se faz explodir com duas filhas, na Indonésia, em frente de uma igreja cristã.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK0TqzQwcvHirS3_q8ViZEwR7yvpiteBHULUZjXIu1r1u3b7UXDgYt_dWrefiXcfDFYIUOp7I1GdAl8srykX9OulOb8zDqCmcKwrRuti2SPrp6mAjCcMenucZOZkqIy760hyB5/s1600/web-opinadores_Antonio-Ausgusto-Menano.jpg)
Estamos perante sintomas preocupantes de manifestações larvares de fascismo, de autoritarismo, de quem acredita ter toda a verdade. Qual a causa destes procedimentos, quem os semeou, quem os irrigou, quem com eles aproveita? Como sportinguista, sinto-me salpicado de lama; como português, sinto-me na obrigação de os denunciar. A questão não está nem é verde. É de todos, não é só de Alcochete."
A brutalidade, a ignorância e a falta de cultura desportiva, uma crónica de António Augusto Menano, via jornal AS BEIRAS.
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