O presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, António Miguel Lé, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, não escondeu o contentamento pelo “surpreendente” aumento dos stocks de sardinha na costa portuguesa, segundo um estudo do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“Até os mais céticos ficaram surpreendidos, pois não esperavam que mais do que duplicasse. É evidente que poderá haver um reajuste da quota para este ano, mas nunca numa grande quantidade”, frisou o armador da Figueira da Foz.
No entanto, o aumento dos stocks daquela popular espécie entre os portugueses não significa que, este ano, o mercado seja inundado de sardinha e que os preços vão por água abaixo, até porque os números animadores do IPMA terão de ser atualizados por um estudo que será realizado nas próximas semanas.
O armador preferiu direcionar as atenções para o principal desiderato da comunidade piscatória: “O objetivo principal está a ser cumprido, que é a sustentabilidade, em níveis aceitáveis, dos stocks”.
“Temos de assegurar que, sendo a sardinha um produto muito apreciado por portugueses e estrangeiros, os preços sejam acessíveis a toda a gente”, disse ainda em declarações ao mesmo jornal António Miguel Lé.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário