Este recorte do jornal Diário de Coimbra é de 23 de Janeiro de 2003.
Para ver melhor, clicar na imagem. Passaram-se mais de 15 anos e, de concreto, tudo está por fazer no que à erosão costeira diz respeito a sul do estuário do Mondego.
Muita gente, que deveria ser responsável, por omissão, contribuiu para o estado a que chegámos.
Nós, aqui no Outra Margem, continuaremos a fazer aquilo que é possível: contribuir
para sensibilizar a opinião pública da nossa freguesia, do nosso
concelho, do nosso País e dos inúmeros covagalenses espalhados pela
diáspora, para um problema gravíssimo que, em última análise, pode
colocar em causa a sobrevivência dos covagalenses e dos seus bens.Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Resta-nos a promessa dos paquetes de passageiros e os números das toneladas dos cargueiros...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...
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