João Ataíde, assim o assumiu publicamente, não quer o campismo no Cabedelo.
Para ele, o parque de campismo do Cabedelo "não é propriamente um projecto estimado pelos figueirenses e pela comunidade local".
Face à notícia de hoje do jornal AS Beiras, que publicamos acima, em que ficamos: no Cabedelo fica o campismo ou sai o campismo?
Para já, temos uma ganda barracada!..
E se gastassem os milhões (cerca de sete, ao que dizem...) na "requalificação" da erosão costeira a sul do quinto molhe, pois "a Cova tem o mar à porta e cada vez menos praia"...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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