quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É mesmo o que nos resta: ir "batendo na mesma tecla"...

"Volta e meia, vai não vai, sinto-me na obrigação de falar sobre o areal da praia, o assoreamento da barra, a erosão costeira e a segurança das praias a sul… É um alerta recorrente pois este é para mim o mais importante desafio que a Figueira da Foz terá pela frente nas próximas décadas. Não chega fingir que se faz algo ao publicar Planos Estratégicos. Estes encerram conjuntos de intenções genéricas, vertidas doutros Planos e que podem servir para a Figueira ou para outra qualquer cidade de mar. As áreas de reabilitação para as frentes de mar e as intenções de futuras intervenções exigem estudos sérios sobre o comportamento da costa e o seu ordenamento marítimo que não se compadecem com “arranjinhos urbanos tipo Lego City”! Dizer “não é nossa competência” não chega. Afinal onde começa e termina a competência? Relembremos, não é área de jurisdição municipal o areal da praia, é da APA, mas fez-se um concurso de ideias e até intervenções várias (escusadas algumas digo eu!) e o tribunal de contas até visou as empreitadas ou não?! Quando interessa há competência quando não interessa… é da APA! Enfim, com APA ou sem APA, com Governo ou sem Governo, com AR ou sem AR, os responsáveis pela gestão municipal precisam de fazer muito mais! Não se trata de atribuições nem competências legais, trata-se cidadania, de desenvolvimento sustentável, de ambiente, de segurança das populações, trata-se do futuro da Figueira e é por isso que continuo a bater na mesma tecla!"

Via AS BEIRAS

1 comentário:

CeterisParibus disse...

Na mouche.

E a análise serve para tantas outras questões que a Figueira não resolve, ou resolve mal.
O Cabo Mondego morreu?
Arranjaram a Serra da Boa Viagem ( os efeitos de 1993, 2004 e 2013, continuam lá, à vista )?
Os troços da Casa do Guarda até ao Farol e até ao Abrigo, foram asfaltados?
Trataram ou tentaram devolver ao miradouro do Abrigo - com uma das melhores vistas que conheço - o postal que o mesmo oferece?

São questões pequenas? Talvez. Mas se uma autarquia não trata das minudências, estão à espera que trate das "maiorências"?