Passos, para sobreviver, sabe que necessita, como nunca, de se robustecer.
2017, vai ser um ano decisivo para a sua liderança.
A oposição que tem feito à "geringonça", tem sido fraquinha e pouco assertiva – tirando, em parte, a sua acção no processo da CGD.
Ao ir contra o que defendeu no passado, Passos, como político, desperdiça um dos activos que qualquer candidato a 1º. primeiro-ministro não pode perder - a responsabilidade.
Contudo, para quem seguiu o debate com António Costa, esta tarde, deu conta que, por outro lado, conseguiu causar danos na "geringonça".
Eu, por exemplo, dei conta que Passos tornou visíveis as debilidades que a solução encontrada por António Costa para governar tem.
Se isso é suficiente para o relegitimar dentro do partido, não sei, mas não me custa admitir que possa ter recuperado terreno e ganho alguns pontos.
Talvez por isso tenha incomodado alguns sociais-democratas - nomeadamente o actual guru do comentário político "independente", de seu nome Marques Mendes - que se mostraram violentamente indignados com a atitude do líder.
Julgavam-no pronto para crematótio, mas Passos mostrou-lhes que está vivo.
Com isso estragou o arranjinho a Marcelo, que segundo consta está furioso, pois Passos baralhou a estabilidade de que tanto precisa.
Por outro lado, Costa percebeu que pode ficar isolado... O seu governo, que parecia coeso e estável, mostra ser um governo de minoria.
1 comentário:
Na minha opinião o Pinochet de Massamá não ganhou nada, nem nunca mais irá ganhar alguma coisa.
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