"Não querendo ser saudosista...há imagens que nos fazem saudades de uma verdadeira Aldeia do Mar..." - Luís Pena.
A simples visão de uma imagem pode levar-nos a belas recordações que emocionam.
Sorrimos, quando deparamos com imagens que nos lembram a forma simples como vivíamos.
Não precisávamos de muito, porque também não tínhamos onde o ir buscar.
Mas, aproveitávamos bem o pouco que a que podíamos chegar.
A distinção, seria uma das formas de nos afirmarmos e de mantermos uma identidade que tanto nos é necessária.
Nada disso aconteceu. Na Figueira, nem uma Aldeia foi preservada.
Os eleitores figueirenses são mais facilmente seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas exequíveis ou em obra feita.
É claro que há políticas com mérito, que são mal explicadas, ou cuja “explicação”, ou a falta dela, acaba por ser o seu principal óbice. Contudo, não são tantas como isso, são mais a excepção do que a regra.
O seu reverso é igualmente verdadeiro, há políticas erradas que uma boa comunicação torna “boas”.
Mas, isso não é sustentável durante muito tempo...
Não se esqueçam, portanto, de olhar para os mais de 7 anos de gestão autárquica do presidente Ataíde e da sua equipa...
O saldo espectacular, que apurariam se se dessem a esse trabalho, assenta numa fórmula mágica.
Já testada por outros políticos, é uma fórmula com riscos mínimos. Funciona quase sempre e pode ser aprendida em pouco tempo de poder...
A separação de águas, que se verifica - e é visível - no seio do poder político, na Figueira, entre o PS local, e quem manda na câmara, foi feita à custa da exclusão do partido.
É típica de políticos da "escola" tipo eucalipto.
Ao PS figueirense ficou entregue a agenda menor, ligada à partilha do pequeno poder pessoal e à dádiva de um ou outro tacho partidário - a entrada, neste segundo executivo liderado por Ataíde, do jotinha Portugal à frente de António Tavares, explica-se por ter tido tudo a ver com isso...
Daí, a gestão da câmara ter perdido dimensão e condução política, neste segundo mandato de João Ataíde.
Mas, isto, pelos vistos, não interessa para nada...
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