Aquilo a que normalmente chamamos expectativas - esperar isto ou aquilo - pode ser algo complicado de gerir.
O problema começa logo no início: dar aso a que as expectativas surjam.
As nossas vidas decorrem baseadas em probabilidades, pressupostos ou promessas que a maioria das vezes terminam em decepções, dor, mágoa, desânimo ou desalento.
Esperar por algo ou por alguém deveria unicamente fazer sentido quando se tem por base uma realidade palpável e não quando sabemos, à partida, que nos vamos novamente magoar.
Contudo, temos este lado masoquista e insistimos em apostar em construções na areia que a primeira subida da maré desfaz completamente...
Espero que Passos tenha razão ao pedir um resultado “inequívoco” nas legislativas de 4 de Outubro próximo - um derrota também o é...
As expectativas que tenho, porém, e que contam para mim, são aquelas que existem (e dependem) unicamente na minha pessoa...
Há muito que deixei de ter expectativas que dependam dos portugueses em geral e da maioria dos que votam em particular.
1 comentário:
As expectativas de mudança são tão baixas que neste Agosto até o Sol emigrou...
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