"Na passada sextafeira foi apresentado
publicamente, nos
paços do concelho, o Orçamento Participativo (OP), que
resultou de uma proposta que
os vereadores eleitos pelo PSD
apresentaram e que mereceu a
unanimidade da câmara.
Num momento em que cada
vez mais se verifica o afastamento dos cidadãos da coisa
pública, ou melhor, os gestores
da coisa pública se encarregam
de afastar os cidadãos, este é
um passo para evoluirmos na
inversão desse caminho...
Esperemos agora, que os
Figueirenses aproveitem este
mecanismo e se mobilizem."
Em tempo.
O resto da crónica de Miguel Almeida, pode ser lida no jornal AS BEIRAS de hoje.
Para já, para mim a melhor ideia para celebrar a liberdade e a democracia é, simplesmente, praticá-la no quotidiano.
Por isso fica a pergunta senhor presidente da câmara: para quando o fim das reuniões de câmara à porta fechada?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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