Como deixei escrito em 30 de junho de 2012 aqui, conheço-o
desde que tenho memória.
É
primo direito do meu Pai, meu segundo primo, portanto.
Desde
miúdo que me cumprimenta da mesma maneira – “então
primaço Tó…”
E,
ultimamente, logo a seguir: “como vai a tua Mãe?..”
Ainda
hoje, o "Querido
avô" do
Pedro Rodrigues continua uma figura, como, aliás, a foto
do Pedro
Agostinho Cruz, fielmente
retrata: “alto;
cabelo branco, literalmente, como a neve; forte como um touro - um
homem do mar à moda antiga. Daqueles que já não se fazem”!..
Hoje,
as rugas do rosto e o preto que veste (desde
que lhe morreu a companheira de sempre, não admite mais
nenhuma cor no seu corpo), são
as chagas de uma vida…
Hoje,
15-09-2014
o diário AS BEIRAS, na página 11, considera-o o protagonista”.
Vítor
Pimentel
"O antigo pescador de bacalhau andou 41
no mar. Hoje, com 83 anos, “é uma lenda viva… uma vida além
mar!”.
Assim é descrito na 4.ª revista “Con
Textos”
do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana da Figueira da Foz,
elaborada pela Escola Básica da Gala."
Como disse a determinada altura da entrevista que de deu à CON TEXTOS: "foi sempre uma vida difícil, com perigos. Era preciso uma boa condição física para conseguir puxar os bacalhaus mais graúdos, ás vezes ficava-se mal das costas e dos pulmões. O que valia muitas vezes era que os peixes comunistas que andavam por baixo por baixo e ajudavam o anzol a subir."
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