"A estrada mais movimentada do concelho entre a Figueira e a Marinha das Ondas, a EN109, é também a mais degradada, mal sinalizada e perigosa.
Quem é responsável pela ausência de manutenção?
Que medidas foram tomadas para diminuir a sinistralidade?
Há um “Plano”?
Ali quase ao lado uma autoestrada (A17 ) nova e sem trânsito: quilómetros e quilómetros de investimento
absolutamente improdutivo.
As Parcerias Público Privadas não funcionam a bem da comunidade. Os preços são exorbitantes, de carro, Figueira a Leiria custa 216 euros por mês, 2 592 euros por ano, só em portagens!
Neste cenário, a maioria das pessoas, e empresas de transporte, opta por circular as perigosas estradas locais,
em prejuízo das populações.
Os “passes de circulação nas AE” com um valor fixo anual levariam a um aumento do tráfego. Este sistema é comum a vários países europeus (Áustria 76 €/ano e Rep. Checa, 50 €/ano).
É insensato construir as AE e depois não as utilizar.
As alternativas às rodovias continuam a ser ineficazes.
A ligação ferroviária entre o porto comercial e as principais indústrias do concelho seria um bom investimento a longo prazo, potenciando reduções no consumo de combustíveis fósseis (importados) e usando a nossa energia (electricidade), para além das óbvias vantagens ambientais e de saúde pública.
Poder-se-ia fazer muito melhor com os mesmos recursos, caso “as políticas fossem outras”."
João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade no jornal AS BEIRAS.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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