foto de António Agostinho |
Fez uma promessa sem promessa: "esperava que até ao verão estivessem concluídas as obras nas zonas costeiras de Ovar, Ílhavo e Figueira da Foz."
O que não aconteceu...
“É evidente que ninguém lança obra porque no fim-de-semana aconteceu uma intempérie. Esta obra estava estudada, desenhada, o caderno de encargos estava feito, alguns concursos já tinham sido feitos e estavam em condições de serem adjudicados”, garantiu Moreira da Silva.
“Trata-se de uma intervenção rápida e urgente”, disse igualmente em janeiro passado o ministro Moreira da Silva.
Apesar de rápidas e urgentes, tais obras têm estado previstas em sucessivos planos e programas para o litoral, de sucessivos governos, sem nunca saírem do papel.
As intervenções nesta zona estão definidas pelo menos desde a aprovação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Ovar-Marinha Grande, publicado em 2000, durante o segundo governo de António Guterres. As mesmas acções foram previstas no Programa Finisterra, lançado em 2003 pelo Governo de Durão Barroso (2002-2004) e recicladas no Plano de Acção para o Litoral 2007-2013, aprovado em 2007 durante o primeiro mandato de José Sócrates como primeiro-ministro. E agora figuram num novo Plano de Acção de Protecção e Valorização do Litoral 2012-2015, já do actual Governo, lançado em Junho de 2012.
No terreno, a obra começou hoje e visa a recuperação de 1300 metros das dunas de Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa, a sul do Mondego.
Fica o registo.
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