terça-feira, 9 de setembro de 2014

O sistema...

“Aos poucos, a palavra voltou: “Sistema”.
Dantes, se por detrás de nomes pomposos de organismos vários se escondiam entidades abstractas e frias a palavra que acima cito, supera tudo. Quando nos enredamos em burocracias inultrapassáveis, é o Sistema ou, se enfrentamos injustiças clamorosas, é o Sistema.
Vai um caso. 1,40 euros de portagem; o visado não é notificado durante anos, mas um dia fica a saber que está a ser executado em 180 euros; reclama que não foi notificado e prova-o. Não adianta. O visado sofre uma penhora a dobrar: retiram-lhe dinheiro do reembolso do IRS e ao mesmo tempo do vencimento.
Vai às finanças e reclama. Pois, foi o Sistema!
Entretanto, chegam os custos administrativos no valor de 2,54 euros que, com juros, se transformaram em 49,66 euros. Ora, um 1,40 euros de uma portagem numa SCUT transformou-se num “roubo” de 229,66 cobrados a dobrar. E pergunta, ingenuamente, o visado: e quando me devolvem o retirado a dobrar? Ah, o Sistema não sabe! E devolvem com juros? Reclame! Mas já fiz várias reclamações e não me responderam, suspira o visado. Já viu o que era o Sistema estar a responder a tudo?
Imaginamos que o Sistema é uma máquina poderosa ramificada em muitas outras a arrematar cobranças para impressão, papéis absurdos que seguem para moradas que não interessa saber se existem ou não. Na altura da execução, saber-se-á onde está a vítima. O Sistema não falha!”

Crónica do vereador António Tavares, no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de se interessar pelos conhecimentos essenciais na área da ciência, da economia, da psicologia, da neuro biologia e da cibernética. Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem qualquer tempo para pensar; de volta ao pasto como os outros animais (citação do texto «Armas silenciosas para guerras tranquila»)".

P.S.:
- é precisamente para isto que servem os carnavais, as passagens de ano e outras festas com que enchem as nossas vidas.

1 comentário:

Agostinho Cruz disse...

Boa tarde, A. Agostinho

Volto a utilizar apenas, e só , o espaço para lhe fornecer mais uma útil informação sobre as eleições intercalares da Aldeia/Vila.
Como é sabido decorreu hoje pelas 14h no Tribunal da Comarca o sorteio das listas concorrentes ao acto de 19 de Outubro. Foram aceites 4 listas CDU, MRPP, PSD e PS.
Após o escrutínio o Boletim de voto terá a seguinte composição:
PS
CDU
MRPP
PSD
Seguir-se-á a verificação, e legalidade dos respectivos candidatos e forças politicas para o processo ficar concluído.
Em nota de rodapé duas observações a destacar;
1ª- a novidade da lista do MRPP, nunca concorreu á freguesia de S.Pedro.

2º- o desaparecimento da coligação Somos Figueira.
Evaporou-se mais depressa que o fumo.
Não quero colocar " foice em seara alheia" fica para o amigo interpretar como entender.
Os dados estão lançados, vai caber aos cidadãos de S.Pedro a melhor maneira de interpretar os beligerantes.

Um Abraço

Agostinho Cruz