Li isto hoje no jornal AS BEIRAS: "Emílio Torrão (PS), eleito nas autárquicas de setembro do ano passado, classificou de danosa a gestão do seu antecessor, Luís Leal (PSD), depois de terem sido apresentados os resultados da auditoria externa realizada pela Delloite, que aponta para uma dívida de 34,4 milhões de euros, à data de 31 de outubro de 2013.
Neste
contexto, a sessão acabou por ser bastante conturbada,
revelando a existência de 29,4 milhões de euros de dívida
registada, mais cerca de cinco milhões em compromissos assumidos mas
não facturados e outras dívidas não contabilizadas ainda na
contabilidade."
Foi
já durante a discussão política dos resultados apresentados que o
anterior presidente da câmara, Luís Leal, actual deputado municipal,
disse que não discutia assuntos com um “impreparado, incompetente
e imbecil”, referindo-se ao actual líder do executivo, que saiu
imediatamente da sala como forma de protesto. O
presidente da Assembleia Municipal, Fernando Ramos, acabou por cortar
a palavra a Luís Leal e repreender a sua atitude.
Em
declarações à agência Lusa, o auditor Luís Barbosa disse que o
município de Montemor-o-Velho não consegue libertar meios para
amortizar a dívida e deve “partir para um processo de
renegociação”.”
Perante isto, um cidadão não enfeudado na política partidária, pergunta-se: uma democracia é isto?
Não, não é.
Em Portugal, porém, actualmente, é. E basta ver exemplos como este.
Basta ver, com olhos de ver, para verificarmos em que grau de democracia nos encontramos: no grau zero, de facto, e, talvez de direito.
Perante isto, um cidadão não enfeudado na política partidária, pergunta-se: uma democracia é isto?
Não, não é.
Em Portugal, porém, actualmente, é. E basta ver exemplos como este.
Basta ver, com olhos de ver, para verificarmos em que grau de democracia nos encontramos: no grau zero, de facto, e, talvez de direito.
1 comentário:
Falta auscultar a opinião do barbeiro da "aldeia" (Olimpio)
Abraço
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