Ontem, no DN, o senhor doutor António Vitorino, de costas na foto, a cumprimentar efusivamente o eng. Sócrates, escreveu isto: “o principal desafio da UE, na óptica dos cidadãos, é o de encontrar respostas para o desemprego estrutural.”
Mas, oh senhor doutor, permita que uma besta, como eu, se interrogue: então, o combate ao desemprego estrutural, em Portugal, não é obrigação do governo português?..
Oh pá, por favor, ajudem-me, como eu estou baralhado…
Então, agora é a Europa que tem resolver os nossos problemas estruturais!...
Oh pá, por favor, ajudem-me, como eu estou baralhado…
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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