António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
5 comentários:
Curioso que tenha colocado esta fotografia... Dou por mim a olhar muitas vezes para esta casa(ou o que resta dela) quando por lá passo,quase diariamente.
Trata-se, ao que julgo, de um belo e raro exemplo de arquitectura rural, possívelmente do séc. xix ou anterior, e que merecia a pena ser protegido, antes que lhe passe uma "autoroute" ou algum TGV por cima!
Posso apenas adiantar, dada a minha ignorância, que esta casa rural que ali se vê pode ser datada de antes do século XIX, existe quem afirme que, apesar das alterações sofridas, ela será medieval. Por isso... investigue-se.
entrem em contacto com a Drª Luisa Trindade da Faculdade de Letras de Coimbra, pode ser que vos dê uma ajuda. è perita no estudo da matéria de urbanismo
Por mais voltas á minha juventude por Montemor,não encontro o setio desta casa.Parece-me que se situa no meu Casal Novo do Rio.na estrada que vai dos Anjos á Ponte ,será?Não falta o burro dessa época que foram ajudantes aos trabalhos dos campos ,tambem montava burros,é verdade!Ò Pedro diga-me onde é a casa para que eu tenha descanso,pois venho aqui e com a minha mulher não conseguimos saber onde ainda está a casa e com a sua longa história,de gentes e costumes.
Olimpio, quando se dirigir de Montemor para a Figueira e estiver a chegar aos dos semáforos de Quinhendros, olhe para o seu lado direito (Quinta do Sr. Maranha), é lá que esta casa se encontra.
Estou a dar-lhe esta informação de África...
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