foto sacada daqui
A CDU, tem intenção de concorrer a todas as juntas de freguesia do concelho da Figueira da Foz.
Na passada segunda-feira, em conferência de imprensa, apresentou dez cabeças de lista.
A saber: Manuel Afonso Rodrigues, Alhadas; José Caeiro, Alqueidão; Maria Dulcineia Cruz, Bom Sucesso; António Simões, Maiorca; Olga Gaspar, S. Julião; Nelson Delgado, S. Pedro; e
João Mendes, Tavarede, todos independentes.
Já em Brenha candidata Carlos Melo; em Buarcos, Maria Helena Geraldes; e em Quiaios, Agostinho Pereira da Cruz. Estes três candidatos são militantes do PCP.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
não falta alguma freguesia, elas são 18
Ainda que a despropósito do post, mas apenas porque só hoje li o programa eleitoral do PCP, quero deixar a minha correcção: de facto, não representa um 1917, mas um misto de 1917 e de 1975 gonçalvista. O que, bem vistas as coisas, vai dar ao mesmo. Deliciosa a parte da nacionalização da banca e dos seguros, para não enumerar outras.
De facto, ler o programa de 2009 ou de 1975 é exactamente o mesmo. A cassete ainda é o que era, mesmo que o mundo tenha rodado 180 graus e o modelo económico soviético tenha falido por má figura.
Como tal, a única novidade que o PC nos poderá trazer, é a de saber se os elementos das FARC vão ser convidados de honra no Avante. Ou, se calhar, nem isso.
Ao cu de judas
como disse no post: foram apresentados 10 candidatos. Faltam, portanto, 8.
Ao RMG
não respondo a cassetes primárias e intelectualmente desonestas. E, como disse, este comentário é completamente a despropósito do posto.
Agostinho
A cassete desse tal RMG até qué é bem gira.
As das FARC então está demais, repete-se todos os anos mas é divertida. No ano passado foi um vereador xuxa do Seixal que se saiu com ela.
Aquela da vitalidade do neo-liberalismo, realmente só para quem não quer ver é que o mundo não está em franco progresso e acredita que morrem muitos milhares de seres humanos de fome por dia.
Caros colegas da Outra Margem,
informo que procedi à citação integral deste post no "Autárquicas Figueira". Agradeço a informação disponibilizada.
Cumprimentos
Pedro Fernandes Martins
pois ou li mal ou percebi 10 + 3.
E RGM de facto o discurso continua a ser o mesmo, mas e os outros ? será que apesar do discurso ter variado ao longo dos anos, não se obteve sempre o mesmo resultado: trampa
O problema está precisamente aí, o discurso varia, mas o resultado!!!
E o modelo capitalista, de que fizeram um dogma não falhou? Estamos num mar de rosas, num mundo ideal, não? Cada vez mais pobres, aliás a classe trabalhadora não ganhou nada com o marxismo mas olhe que o capitalismo também não a trata melhor, e essa história de todos terem as mesmas oportunidades é muito bonita, mas será verdade?
se um zé ninguém quer montar o negócio x e vai ao banco sai de lá com as mãos a abanar, ao rico dão-lhe uma palmadinha nas costas, oferecem um cafézinho, uma conversa priliminar e saí todo sorridente pois obteve o seu empréstimo para o negócio X. ou seja situações identicas e respostas diferentes conforme os clientes.
tornei a ler o texto e vejo que tem razão, as minhas desculpas
Enviar um comentário