sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Alberto Gaspar pretende alienar terrenos


Segundo a edição do diário “As Beiras” do passado dia 17 do corrente, numa peça assinada por J.Alves, ”um grupo imobiliário espanhol com filial em Lisboa está interessado na compra dos terrenos da Alberto Gaspar, com 120 mil metros quadrados, localizados em S. Pedro”.
Todavia, “o negócio ainda não foi concretizado porque a revisão do Plano de Urbanização ainda se encontra em curso, na câmara.
Enquanto isso, a área continua reservada a equipamentos industriais.”
Quer dizer, “a transacção só se concretizará quando houver garantias de que os terrenos poderão ser urbanizados.”
As autoridades concelhias, nomeadamente a Câmara Municipal da Figueira da Foz, estão abertas à concretização do negócio.
As palavras do Eng. Duarte Silva ao diário “As Beiras”, não deixam lugar a dúvidas: “há já muito tempo que está prevista a urbanização daquele espaço. Por isso, da nossa parte, não haverá nenhum obstáculo”.A área urbanizável poderá permitir a construção de várias centenas de fogos, havendo quem arrisque a avançar com mil unidades. Todavia, Duarte Silva não fala em números. “Tudo o que se puder dizer nesta altura não passará de pura especulação”, defende, por seu lado, Rui Pedro de Oliveira, administrador da Alberto Gaspar.Ainda de harmonia com o mesmo diário, “há cerca de dois anos, os 70 trabalhadores da Alberto Gaspar rescindiram contrato com a empresa, alegando justa causa, devido a salários em atraso. Desde então, recebem duas prestações anuais, “conforme foi acordado em assembleia de credores”, ressalva Rui Pedro de Oliveira. Aliás, os antigos trabalhadores também são credores da empresa.A crise que na altura se instalou na Alberto Gaspar não conduziu, contudo, à sua falência.
Entretanto, as instalações foram transformadas num armazém de vidro.”
A Alberto Gaspar foi fundado em 1948, dedicando-se à transformação de madeira e fabrico de mobiliário.

4 comentários:

Anónimo disse...

Paguem o que devem aos antigos trabalhadores, seus Chulos!!!Talvez o tozinho nos saiba explicar o que passa com os terrenos e o que vai ser ali construido, ele sabe de tudo, n tenham duvidas!!! Meu au au au pergunta ao teu dono o que se vai ali construir? AUUUUUUUUUUUUUUU!!!!

Anónimo disse...

O espaço onde se encontra instalada a Alberto Gaspar era propriedade do Estado Portugues, mais propriamente do dominio florestal, tendo sido desafectado para efeitos de instalação de equipamento industrial.Assim ao ler a noticia no Diario as Beiras fiquei perplexo com a posição assumida pela CM da FIGUEIRA DA FOZ ao não levantar obstáculos.

Anónimo disse...

Muito bem alembrado sr. luis curado.
Os terrenos, se bem ma lembro eram pinhal, e foram cedidos para instalações industriais, isto é, criar postos de trabalho.
Agora, parece que a construção civil dá mais - e se possível em altura melhor ainda - portantos, trabalhadores no desemprego e desafectação da área para a imobiliária. A Câmara da Figueira e a Junta de São Pedro, em perfeita sintonia, mais dia menos dia alteram uma área para industra em área para expansão urbana. É só alterar o PU. O alibi vai ser a piscina, o pavilhão, o campo de futebol... Não se pode pereder a oportunidade?.. É única. resta saber pra quem!...
Não diz nada a isti ti hortensia..
Olhe, se não tiver nada pra dizer sobre isto, diga ao menos como vai a sua saúde...
Isto é que vai um mau tempo...

Anónimo disse...

ora lá bou eu a mais um fneral. isto com a idade é vê-los a irem-se! O que me vale é que ósdepois lá vou eu inaugurar cum as minhas amigas do Lar mais uma bela duma rebanização pra tornar a Cova mais periferia que uma perfiferia! só que eles querem que seja uma periferia dorminhoca ( as periferias são para além de periféricas também para albergar gente que só cá vem durmir) e isso a gente num deixa habemos de fazer barulho que ninguém dorme! vão durmir lá prá Figueira! Queremos ali uma Biblioteca e prontus!