sexta-feira, 23 de junho de 2017

Na Figueira, um "Principe Municipal" fez anos num dia de desgraça nacional. Houve arraial e foguetes no ar... (II)

Para ver melhor, clicar na imagem
 João Ataíde, ontem no decorrer da reunião de câmara,  anunciou que vai mandar abrir um inquérito sobre a realização de uma festa de anos que um quadro superior da Câmara da Figueira da Foz realizou, no passado fim-de-semana, no parque municipal de campismo, reunindo várias dezenas de convidados
O anúncio foi feito, depois do PSD, pela voz da vereadora Anabela Tavaçó, ter levado o assunto à reunião de câmara.
A vereadora da oposição questionou o executivo sobre alguns pontos: se o evento foi devidamente autorizado e sobre o lançamento de material pirotécnico naquele espaço arborizado durante a referida festa, num fim-de-semana que bateu recordes de calor e se registou o mais trágico incêndio da história recente de Portugal (em Pedrógão Grande). 
“Já mandei recolher os documentos, nomeadamente o registo da ocorrência pela PSP, e vou ordenar a abertura de um inquérito interno, para apurar como decorreu”, adiantou o presidente da câmara. 
João Ataíde admitiu poder vir a tomar medidas disciplinares sobre o funcionário, caso se comprove que a festa não cumpriu com os preceitos regulamentares e legais. 

2 comentários:

Anónimo disse...

Como é possível que o sr. Presidente diga que vai abrir um inquérito para apurar responsabilidades?
Então o próprio não e esteve na festa como convidado?
O próprio não sabia que a festa estava a ser realizada em espaço do município?
Então o próprio não tinha conhecimento que o sr. Director convidou todo o mundo através de email Municipal?
E quanto ao Director: este ainda é Director? Não se demitiu?
Como é possível um quadro superior utilizar um espaço do município para um evento privado?
Como é possível que tenha utilizado correio electrónico do município para publicitar o mesmo?
E quanto às taxas e licenças, foram cobradas pelo município, ou vão ser cobradas agora?
Andaram todos mal...
Até o PSD que levantou a questão.
Num estado de direito, no mínimo deviam ter pedido no imediato a demissão do Sr.Director.
O "Príncipe" é na verdade um "indigente" e irresponsável.
O Presidente no mínimo foi irresponsável.

Anónimo disse...

Pois está visto que cá pelo burgo é possível tudo não me admira nada que qualquer dia algum iluminado desvie o rio mondego para as abadias.