terça-feira, 10 de março de 2015

Já faltou mais...

Faltam 366 dias para nos vermos livres de Cavaco em Belém.
É preciso ter “galo”: logo 2016 tinha de ser bissexto!...
Entretanto, aguentem-se: vão aturando a coligação PR/PSD...  
"Por mais elegante que queira ser, o presidente consegue apenas falar para, com discursos demagógicos, limpar a pele da maioria PSD-CDS, como se prova com as declarações sobre as situações contributiva e fiscal de Passos. É verdade sim senhor que um Presidente de bom senso, como disse Cavaco, não deve entrar em lutas político-partidárias."
Para nossa infelicidade, até o PR parece ainda não percebido o óbvio.
Como escreveu José Rodrigues no Correio da Manhã, "o facto de o primeiro-ministro não ter pago o que lhe competia na devida altura até é encarado com complacência, o que não surpreende num país de relaxados costumes. Mas já não se lhe perdoa a falta de clareza e de humildade, e, sobretudo, a duplicidade: o homem que minimiza o incumprimento passado das suas obrigações é o mesmo que, no poder, se revelou implacável para com o incumprimento dos outros, e além disso se gabou de pertencer a uma raça que paga o que deve. O caso, que não é de modo algum reduzível a uma controvérsia político-partidária, está a minar irremediavelmente a imagem do primeiro-ministro. Passos Coelho pediu a maioria absoluta, mas, com a sua conduta, o que está a garantir é a dúvida absoluta…"
Já agora. 
Falar de presidenciais, quando daqui a cerca de seis meses temos legislativas, a meu ver, não passa de uma manobra de diversão. 
Compreendo isso por parte do PSD/CDS e PS: uns, por não quererem falar do que fizeram; e o outro, por não querer falar do que vai fazer
A um Presidente da República do meu País - seja ele quem for – exijo que esteja acima dessas miseráveis manobras políticas...

Sem comentários: