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quinta-feira, 4 de julho de 2019

A propósito "do processo eleitoral em curso para as próximas eleições para os órgãos sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz", com a frontalidade, independência, lisura de processos e desapego ao poder que me caracterizam...

Para ver melhor, clicar na imagem
Ao longo dos anos, divergi (e continuo a divergir...) de Lídio Lopes a vários níveis, nomeadamente, na política. 
Porém, como sócio dos Voluntários figueirenses, desde 1976, mais uma vez, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes na Associação Humanitária dos Bombeiro Voluntários da Figueira, a que preside desde 1997.
Desde aí, já lá vão cerca de  22 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".

Lídio Lopes, tal como eu, tem montes de defeitos. Contudo, desde 8.1.1998, tem realizado um trabalho digno dos maiores e mais entusiásticos elogios de quem acompanha a vida dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. A sua obra fala por si. Ponto final.
Neste momento, as eleições nos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, que só devem ocorrer daqui a alguns meses, já estão a gerar polémica. E que polémica!..
Lídio Lopes, mais uma vez, nas eleições de Dezembro próximo, vai ser o meu Presidente dos Bombeiro Voluntários da Figueira da Foz.
Para mim, é só o que está em causa. O resto não me interessa para nada. Se o PS local já o ganhou, se não age sem dar ponto sem nó, se procura auto-promoção social e outras coisas de que é acusado nos mentideros da política figueirinhas, isso não é problema meu. De Lídio Lopes espero apenas que continue o excelente trabalho que tem vindo a fazer ao serviço dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz deste 1997.
O que está em causa é que, neste momento, como já acontece desde 1997, Lídio Lopes, como Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira, a meu ver, continua a ser o homem certo no lugar certo. Como tal, a não ser que aconteça algo de absolutamente extraordinário, ou imprevisível, vou apoiá-lo, integrando a lista para o Conselho Geral.
Este convite, só agora o divulgo, foi-me endereçado por Lídio Lopes há muitos meses. Mas, só esta semana formalizei a aceitação.
Ao que julgo saber, está a perspectivar-se a formação de uma lista alternativa. Do meu ponto de vista, ainda bem se assim acontecer. A democracia cresce com o uso. Numa instituição como os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, é sempre positivo os sócios poderem escolher. A democracia permite que cada um tenha o que merece.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Homenagem justíssima: Lídio Lopes, presidente da direcção, no cargo há 25 anos, vai ser homenageado pelos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz no dia 28 deste mês

Lídio Lopes, presidente da direcção, no cargo há 25 anos, vai ser homenageado pelos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz no dia 28 deste mês. 
Esta homenagem é inteiramente merecida, não só pela passagem da efeméride, o que por si era relevante, mas por todo o resto, que é o mais importante.
Lídio Lopes é o dirigente dos Voluntários da Figueira da Foz com mais anos na presidência e aquele que mais investiu e inovou no corpo de bombeiros.
Como escrevi em 4 de Julho de 2019, ao longo dos anos, divergi (e continuo a divergir...) de Lídio Lopes a vários níveis, nomeadamente, na política. 
Porém, como sócio, desde 1976, dos Voluntários figueirenses, mais uma vez, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes na Associação Humanitária dos Bombeiro Voluntários da Figueira, a que preside desde 1997.
Desde aí, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Lídio Lopes, tal como eu, tem montes de defeitos. Contudo, desde 8 de Janeiro de 1998, tem realizado um trabalho digno dos maiores e mais entusiásticos elogios de quem acompanha a vida dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. 
A sua obra fala por si. Ponto final.
Lídio Lopes, em Janeiro de 2023, continua a ser o meu Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.

sábado, 7 de dezembro de 2019

Lídio Lopes venceu e vai continuar a liderar mais 3 anos. No final deste mandato completará 25 anos como Presidente.

Via Diário as Beiras"Lídio Lopes vence eleições nos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz"

Foto: Jot’Alves
João Mota e Lídio Lopes frente a frente
"A lista de Lídio Lopes venceu as eleições para os corpos sociais dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF), que se realizaram ontem, ao derrotar o ex-comandante João Mota.
No acto eleitoral, o mais concorrido das últimas décadas, votaram 562 sócios. Daqueles, 326 preferiram Lídio Lopes, enquanto 231 optaram por João Mota. Registaram-se, ainda, três votos em branco e outros dois foram considerados nulos.
Após o anúncio dos resultados, perante os presentes no quartel dos BVFF, tomou a palavra João Mota, lendo o discurso da derrota. “Sabíamos que seria difícil lutar contra o poder instituído, além do mais suportado por estruturas político-partidárias, e que iríamos ser expostos a todo tipo de manobras e ataques pessoais”, introduziu.
João Mota considerou, por outro lado, que a maioria dos eleitores deu continuidade à “degradação do espírito de bem-servir, que sempre foi apanágio” da associação humanitária. E acrescentou: “Aqueles que votaram na continuidade da actual direcção, não poderão, no futuro, ignorar ou negar as suas responsabilidades”.
Lídio Lopes leva mais de 20 anos à frente dos destinos dos BVFF. A vitória alcançada esta noite renova-lhe o mandato por mais três anos. O dirigente dos bombeiros nunca antes teve concorrência nas urnas. De resto, há várias décadas que não havia mais do que uma lista.

 “Essa forma de estar não podia ganhar”

O presidente reeleito não deixou João Mota sem resposta, que se encontrava à sua frente, começando por frisar: “A diferença entre estas duas candidaturas tem exactamente a ver com o facto de eu não trazer um discurso escrito”. A seguir, acrescentou: “Os sócios escolheram quem queriam e quem não queriam”.
“Eu esperava outro discurso do engenheiro Mota. Por uma única razão: se temos convicção de uma ideia e a levamos a votos, se aos sócios dizemos tudo o que vai na alma, mesmo que seja dizer mal da própria casa que vamos querer gerir, que não foi o nosso caso, veio atestar aquilo que é a opinião dos sócios, que esse discurso não podia ganhar. Essa forma de estar não podia ganhar”, atirou ainda Lídio Lopes.
O reeleito “presidente de todos os sócios” adiantou que, a partir de agora, o salário mínimo nos BVFF passa a ser de 750 euros."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Mercado Municipal da Figueira da Foz


“O Mercado Municipal já se assumiu, há muito, como um espaço de referência no quotidiano da cidade, que importa preservar, dignificar e modernizar. É uma área de comércio tradicional, que chega a lembrar-nos, nalguns dos seus detalhes, outros tempos, em que o terrado das feiras era o espaço único para a venda de todos os bens de consumo e que a relação vendedor/cliente se fazia com uma cumplicidade de quem oferece e quer o melhor.”
Estas palavras são do Vereador Lídio Lopes e podem ser lidas aqui.

Com compreender, então, o que vinha no diário As Beiras da passada quarta feira!..

“Há cerca de um mês que a comissão intersectorial do Mercado Municipal Engenheiro Silva aguardava por uma reunião com Lídio Lopes a fim de ver esclarecidas questões como a permuta de módulos e a licitação das bancas naquele espaço comercial.
O tempo foi passando e a paciência esgotando. A falta de disponibilidade do vereador levou a que os concessionários interviessem na reunião da Câmara da Figueira da Foz, na passada segunda-feira, e estalasse o verniz.
"Desde o primeiro momento que quisemos estabelecer o diálogo para ver aclaradas estas situações, mas esta demora foi-nos deixando impacientes", explicou Custódio Cruz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
E justificou: "a celeuma da permuta de módulos deve obedecer a um regulamento mas temos assistido a situações que levantam dúvidas quanto à sua legalidade". Por outro lado, o "porta-voz" dos concessionários afirmou que a situação da licitação das bancas é outro aspecto que querem ver resolvido, por uma questão de "dignidade" do espaço.
"Só queremos evitar a morte antecipada do mercado", reiterou Custódio Cruz, sublinhando que o que está em causa não é apenas a preservação do mercado enquanto património cultural e edificado da cidade, mas também a necessidade de encontrar soluções que acautelem as pessoas que ali rabalham.
"A conduta não tem sido uniforme. Estão a actuar de forma diferenciada com os concessionários, e isso não deve ser assim", criticou.”
Segundo o mesmo jornal, “os ânimos exaltaram-se entre Lídio Lopes e Custódio Cruz, o que levou a que a oposição sugerisse que o assunto fosse discutido noutra altura. Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, António Tavares, vereador do PS, apenas comentou que os concessionários têm todo o direito de serem informados e denotou que existe falta de comunicação.
Por seu turno, o vereador Lídio Lopes não quis prestar declarações, afirmando "que os esclarecimentos serão prestados à porta fechada com os concessionários.”

Reunião de ontem desanuviou a tensão

Entretanto, no dia seguinte, ontem quarta feira, segundo o Diário de Coimbra, “cerca de meia centena de concessionários do Mercado Municipal reuniu naquele espaço com o vereador responsável, Lídio Lopes, para abordar algumas questões que os têm preocupado, designadamente no que diz respeito à permuta de alguns espaços. No final do encontro, Custódio Cruz realçou ao Jornal que, apesar de no início ter havido «alguma animosidade, por falta dos esclarecimentos», a reunião correu bem, mas «o aclarar de algumas situações (permutas) ficou para o dia 27», em reunião a realizar na autarquia. No entanto, o “porta-voz” dos concessionários garante que «não abdicamos de lutar para que haja licitação de bancas em Maio, porque queremos ver o mercado com a dignidade que merece e não como um espaço em situação de morte anunciada». Custódio Cruz diz que o vereador «pareceu sensível, em ir ao encontro desses interesses, mas ficámos à espera do resultado da próxima reunião e das suas intenções», convicto de que conseguiram dar «um passo importante nos objectivos que são os interesses dos comerciantes e a dinamização do espaço», até porque, recordou, «foi o próprio vereador que disse que não tem nenhum parceiro privado para fazer renovações do mercado e por isso, há que lhe dar dignidade e avançar com o que o regulamento permite, que é a licitação de bancas e tratamento igualitário».Por seu lado, o vereador também saiu satisfeito do encontro, porque «ficou claro que a câmara tem tido um comportamento correcto em relação ao mercado, do qual tenho conhecimento pessoal por ali ir inúmeras vezes, e compreenderam a justificação dada, naquilo que é uma prerrogativa da câmara, nas decisões que tem que tomar». Todavia, Lídio Lopes refere que o mercado «é uma família muito grande e em todas as famílias há, às vezes, momentos melhores e outros mais acesos. Esse momento está ultrapassado», frisou, garantindo que a reunião que vai efectuar «é no sentido de avançar no plano que elaborei o ano passado, de desenvolvimento de actividades e iniciativas, para consolidar o mercado como uma unidade comercial».O autarca sublinha ainda que aquele espaço «não está ameaçado nem nunca esteve e não são 3 ou 4 módulos que podem prejudicar o todo que são 178 concessionários permanentes e quase outros tantos em rotação ao dia e que, no seu conjunto, tem uma actividade permanente que lhe dá vida». Lídio Lopes salienta ainda que não existe «uma única banca por ceder de todas as solicitadas» e manifesta-se satisfeito porque o trabalho que tem sido desenvolvido «concorreu para uma diminuição desde 2005, dos custos com a energia eléctrica e água», ao mesmo tempo «que aumentamos a receita do mercado».”

Vamos aguardar então pela reunião do próximo dia 27 com optimismo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Sejamos francos, espontâneos, tolerantes e compreensivos: continuam a ser o que sempre foram - calculistas, objectivos e coerentes... O que seria a vida deles sem o Santana?..

"Confirmando-se o que se previa, alguns dos notáveis santanistas da Figueira da Foz estão a trocar o PSD pelo novo partido Aliança. Pereira da Costa, antigo secretário de Estado no Governo de Santana Lopes, deputado à Assembleia da República, deputado municipal e vereador na Figueira da Foz, foi o primeiro a desfiliar-se. 
Pereira da Costa adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que trocou o PSD pelo Aliança de Santana Lopes por estar “um bocado desiludido com o PSD”, partido a que teve “orgulho de pertencer durante 20 anos”. Por outro lado, acrescentou: “Saí porque me revejo em absoluto nas linhas programáticas do dr. Pedro Santana Lopes”. Além da “profunda amizade” que os une. “Neste momento, estamos a tratar de recolher assinaturas para que o partido [Aliança] possa vir a existir. Na Figueira da Foz, irá ser uma tarefa fácil, seguramente”, concluiu. 
Rosário Águas, que foi secretária de Estado de Santana Lopes, deputada e vereadora, também já saiu do PSD. 
Por sua vez, Miguel Almeida – foi deputado, vereador, chefe de gabinete do antigo primeiro-ministro Santana Lopes e presidente da Concelhia do PSD - deverá formalizar em breve a saída. “Tenho uma decisão tomada, mas preciso de conversar com um grupo de pessoas com quem fiz uma caminhada de mais de 30 anos no PSD”, adiantou Miguel Almeida.
Ricardo Silva desvaloriza saídas 
“Quando me filiei no PSD, em 2001, fi-lo com convicção e consciência fortes nos seus princípios e valores, com base na realidade e experiência vividas com o dr. Pedro Santa Lopes, no exercício de um cargo público. Com a atual gestão política do PSD, sinto-me afastada dos princípios, valores e postura do partido. Por isso, a melhor opção é juntar-me ao dr. Pedro Santana Lopes, pelo que conheço da sua capacidade de realizar projetos políticos com valor fundado em valores”, declarou, por seu lado, Rosário Águas. 
“Todos aqueles que têm uma visão instrumental do PSD, admito que possam sair. Até ao momento, a única pessoa que me informou foi Pereira da Costa, que veio do CDS para o PSD a reboque de Santa Lopes, e, agora, vai novamente a reboque dele. [A sua saída] foi o melhor que podia ter acontecido ao PSD. Apesar de ter ocupado vários cargos políticos, não conheço nada que tenha feito, ou defendido, pela Figueira da Foz”, reagiu Ricardo Silva, presidente da Concelhia do PSD. 
Pereira da Costa optou por não comentar as afirmações do dirigente social-democrata. Por sua vez, Ricardo Silva não respondeu à pergunta sobre os danos que o Aliança poderá provocar ao PSD. Mas poderão ser consideráveis, se o êxodo de notáveis e históricos for, apenas, a ponta do iceberg e se se confirmar a expetável transferência de votos.
Lídio Lopes abandona atividade partidária 
Lídio Lopes, antigo presidente da Concelhia do PSD e vereador, ao contrário de outros militantes social-democratas figueirenses próximos de Santana Lopes, não vai aderir ao Aliança. No entanto, ressalvou que vai “apoiar a iniciativa”. “Focado nos bombeiros [preside à direção dos Voluntários da Figueira da Foz e integra os corpos sociais da Liga], estou afastado, definitivamente, da vida político-partidária”, garantiu o histórico do PSD. 
Ilídio Figueiredo (antigo presidente da Concelhia do PSD) e Lídio Lopes desempenham cargos de relevância na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, ambos contratados pelo ex-provedor Pedro Santana Lopes. Ilídio Figueiredo afirmou a este jornal que ainda não decidiu se vai migrar para o Aliança. “Estou em reflexão”, garantiu. 
Santana Lopes deverá deslocar-se à Figueira da Foz em setembro, para se reunir com putativos aderentes ao partido que está a fundar." 
Texto Jot’Alves, via AS BEIRAS

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O estertor do santanismo figueirense…

foto sacada daqui
No PSD/ Figueira, a fazer fé no que vem nos jornais, são várias as vozes que defendem um debate profundo sobre os resultados das últimas eleições autárquicas.
Há quem entenda, que Lídio Lopes se devia ter demitido na noite do passado dia 11 do corrente.
Lídio contrapõe: “se alguns abutres não pedissem a minha demissão é que seria de estranhar...”, pode ler-se no Diário as Beiras, de ontem.
Recorde-se que, no rescaldo da vitória do PS, Lídio Lopes admitiu que iria propor eleições antecipadas e que seria recandidato.
Aliás, o presidente da concelhia do PSD/Figueira, considera que se as eleições para a liderança nacional do partido forem antecipadas, “tem todo o sentido que haja simultaneidade dos actos eleitorais”.
Se o calendário normal fosse respeitado, as eleições para a escolha do líder do PSD teriam lugar lá para Fevereiro de 2010.
Mas, para quê esperar tanto tempo? O PSD, tanto a nível nacional, como a nível local, para as coisas animarem um pouco, precisa de eleger novos líderes o mais depressa possível. Quanto mais depressa eleger novos líderes, mais depressa a oposição interna começa a miná-los.
Não há tempo a perder, portanto: a autodestruição do PSD, nacional e local, para além de um espectáculo absolutamente deprimente, é uma prioridade para o País e para o concelho.

Miguel Almeida, por sua vez, preconiza a “realização urgente de um plenário”, que, aliás, na sua opinião, “já devia ter sido convocado, para os militantes poderem debater, com calma e sem restrições, os motivos da derrota e o que esteve mal nos últimos oito anos”. O PSD, a seu ver, “precisa de perceber o que se passou”!..
Miguel Almeida, cauteloso, não considera, por enquanto, prioritária a demissão de Lídio Lopes. Entretanto, apesar de, aparentemente, ainda não ter percebido o que se passou, sublinha que “uma coisa é clara aos olhos de todos os figueirenses: isto correu muito mal”!..
Para quem senhor ex-deputado?..
Lídio Lopes concorda com a realização do plenário. Porém, ressalva: “não estou disponível para aceitar conselhos daqueles que não me querem bem”. Por outro lado, frisa que, “estatutariamente, o PSD comportou-se de forma correcta. É tempo de, também estatutariamente, resolveremos as questões internas”. Assim, acrescenta, “tal como para as eleições autárquicas, devem ser os militantes a pronunciar-se, e não os efectivos protagonistas dos tempos recentes do partido”.
Assegura ainda que não permitirá que, “alguns, que por actos ou omissões, prejudicaram enormemente o partido, quais arautos inocentes, venham agora gritar por justiça”. E realça: “os militantes sabem bem o que fiz e o que me fizeram nestes últimos dois anos”.

Desde que Santana Lopes foi eleito presidente da Câmara da Figueira, em 1997, passaram 12 anos de poder autárquico PSD na Praia da Claridade. O desgaste, no essencial provocado pela catástrofe Duarte Silva & Ca. Lda., foi enorme: de 22 mil votos, em 1997, sobraram 10 mil, nas últimas autárquicas.
Pelo que li das posições publicas de Lídio Lopes e Miguel de Almeida, penso que eles ainda não perceberam o essencial: o PSD, tanto a nível nacional, como a nível local, pelo menos aqui na Figueira, está fora do momento, pois tem um problema de identidade.
Quando Portugal, depois da ditadura e a seguir ao chamado PREC, precisou de construir as estradas, as auto-estradas, mudar o sistema fiscal, começar a mexer na administração pública, privatizar a economia, esse, foi o momento do PSD, partido pragmático, sem ideologia.
Foi o período do chamado cavaquismo. O problema é que, com o fim dos anos de Cavaco, o PSD, não só perdeu a sua razão de ser, como passou a ter de partilhar o mesmo espaço político com um PS cada vez mais pragmático.
O que se passou a nível nacional, tem leitura local, depois do chamado “aguiarismo”, com o que se seguiu – o chamado período santanista figueirense. Só que, enquanto a nível nacional, por força dos dez anos de poder absoluto, o PSD criou raízes na máquina que gere o País (administração central, autarquias e instituições mais ou menos dependentes daquelas), na Figueira, dado que Santana Lopes só cá permaneceu 4 anos, não sei se houve tempo para criar raízes tão profundas nas instituições que gerem o concelho. Essa, é uma dúvida que mantenho, que só o futuro clarificará…
Santanismo com Santana, é uma coisa. Herdeiros do santanismo, sem Santana, é outra coisa, como aliás ficou patente na agonia que foram estes últimos 4 anos de mandato do eng. Duarte Silva.
Mas, um dado, tanto a nível nacional, como local, é transparente para quem souber ler e estiver atento: o PSD - e os interesses que gravitam na sua esfera -, hoje, não passa de um conjunto de caciques locais, mais preocupados com a manutenção dos privilégios adquiridos, do que com o bem comum ou, mesmo, do partido.
Alguém já esqueceu o que foram estes 4 anos de estertor do legado santanista, prestes a findar, na autarquia figueirense?..
Tudo resumido e espremido, não passou de uma luta de pequenos aprendizes de caciques locais, com prejuízos incalculáveis para o futuro do concelho da Figueira da Foz.
Pior, teria sido muito difícil…

quinta-feira, 4 de março de 2010

Política... na “ganda noia”

RMG no blogue POLITICAZINHA.

“O Lídio Lopes articulista, insurgiu-se violentamente contra os “oportunistas” e “sanguessugas” que militam e gravitam à volta do partido ao qual preside o Lídio Lopes político, dizendo mesmo que convive mal com essa “gente”.

Já o Lídio Lopes político, acha uma questão meramente “formal” que o Mandatário de uma lista concorrente à do PSD pela Freguesia da Borda do Campo – claramente identificado pelo articulista Lídio como “oportunista” – se mantenha no partido, porque “de acordo com as normas internas do partido, só são expulsos os candidatos”. Enquanto o Lídio articulista se preocupa com aspectos filosófico-morais, o Lídio político regula-se exclusivamente por aspectos jurídico-formais. Não sei o Lídio articulista lê Suarez e se o Lídio político lê Kelsen, ou vice-versa.

Enquanto o Lídio articulista convive mal com os “oportunistas”, o Lídio político convive bem com os mandatários de candidaturas concorrentes contra si, ou seja, os “oportunistas” do Lídio Lopes articulista.

Só uma dúvida não consegui esclarecer (ainda) com o Lídio articulista: para o Lídio político, e eleição de três militantes locais para o Congresso numa lista única (repito, única), representa a prova de que não há divisões no partido (apesar de um voto nulo em 85 indicar um indício de... tremideira na caneta). Não sei o que o Lídio articulista pensa dos apoios que o Lídio político terá dos chamados “oportunistas” ou “sanguessugas”. Se o Lídio político ler com atenção o Lídio articulista, de certeza que não contará nas suas listas com “gente” com a qual o Lídio articulista convive muito mal. Ou, insistindo os elementos “oportunistas” em permanecer no partido, sairá obrigatoriamente quem convive mal com aqueles. Os dois, pelo que diz o Lídio articulista, é que não podem ficar.”

Meu caro RMG, isto é política ... na “ganda noia”...

quinta-feira, 19 de março de 2015

Andaram a viver acima das possibilidades?..

Isto não deve ser "apenas" dívida. Poderá ser, eventualmente, algum descaso de virgindade epistemológica.
Talvez, quem sabe, a encarnação do Maligno que "explica" praticamente tudo: a má despesa, no fundo, a puta da vidinha dos partidos.
Hoje, o jornal AS BEIRAS dá conta que a Comissão Política Concelhia do PSD enviou facturas no valor de cerca de quatro mil euros para o Conselho de Jurisdição do partido, por não ter dinheiro para as liquidar. Por sua vez, os credores preparam-se para exigir o pagamento pela via litigiosa. As dívidas foram assumidas durante os mandatos de Lídio Lopes e referem-se a material de campanha das eleições intercalares para a Junta de Freguesia de Quiaios, realizadas em 2010.
Miguel Almeida, que o jornal não conseguiu ouvir em tempo útil, liderou o partido, durante um mandato, entre as lideranças de Lídio Lopes e Manuel Domingues, o actual presidente da Concelhia, que não desmentiu a decisão da direcção que lidera: limitou-se a declarar que “é um assunto interno do partido”.
Lídio Lopes lembrou que “todas as campanhas eleitorais têm um director financeiro que responde regulamentar e legalmente pela contabilidade”. Dito isto, acrescentou: “tenho a certeza que os compromissos directamente assumidos por mim ficaram saldados. Todos os outros compromissos hão-de resolver-se”.
Por outro lado, garantiu ao jornalista: “no meu tempo, paguei imensas facturas de direcções anteriores”.
Apanhado de surpresa, Lídio Lopes garantiu ainda que não foi informado pela Concelhia do partido acerca deste assunto.
O mesmo disse Maia Caetano, que foi o director financeiro da campanha. “Não tenho conhecimento da decisão nem das facturas. As contas foram remetidas para as entidades tutelares e desconheço o resultado deste processo. Da minha parte, presumo que esteja tudo correto”, declarou.
Por seu lado, Carlos Rabadão, que foi o candidato, também desconhece a decisão da direcção local do partido, remetendo a responsabilidade para Lídio Lopes e Maia Caetano.
“Todas as despesas foram feitas através da Comissão Politica Concelhia e do mandatário financeiro”. 
Mais um problema para o PSD/Figueira – existe uma dívida de cerca de 4 000 euros e não há dinheiro para a liquidar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Esta falta de rigor jornalístico interessa a quem?..

Mário Zambujal,
"um bom malandro"
Página 8, Beiras de hoje.
Título da notícia:

LITERATURA
Lídio Lopes e Mário Zambujal apresentam hoje as suas obras
"

Texto da notícia:

“NO MESMO dia e à mesma hora a cidade terá que se dividir para a apresentação de dois livros.
“Protocolo Autárquico”, da Alêtheia Editores, é uma “aula” de Lídio Lopes sobre tudo aquilo
que se deve ou não fazer durante as cerimónias. Sejam elas de Estado, autárquicas, militares,
religiosas, académicas, empresariais, desportivas ou sociais.
Já “Uma noite não são dias” é da autoria de Mário Zambujal. Segundo a Editora Planeta, a obra
é “uma crónica inteligente da época em que vivemos”. O livro de Lídio Lopes é apresentado no Sweet Atlantic Hotel & Spa, enquanto a obra de Mário Zambujal é lançada no Casino.
Ambos os eventos sucedem hoje, a partir das 18H30.”

Mário Zambujal, é um autor com obra feita e publicada, de quem já li alguns livros, a cuja obra, incluindo este “Uma noite não são dias” , ao que parece “uma crónica inteligente da época em que vivemos”, aceito que se chame literatura.
Agora, apelidar de literatura, “Protocolo Autárquico”, uma “aula” de Lídio Lopes sobre tudo aquilo que se deve ou não fazer durante as cerimónias, sejam elas de Estado, autárquicas, militares, religiosas, académicas, empresariais, desportivas ou sociais”, não será falta de rigor do jornalista que fez a notícia, e um contributo para agravar a confusão sobre o que é, ou não, uma obra literária e cultural?..
Esta falta de rigor jornalístico interessa a quem?...

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz: Armindo Bertão é o novo comandante

"«Total confiança». É assim que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz recebe Armindo Bretão, o novo Comandante da corporação.
DB/Foto de Jot’Alves
Armindo Bertão vai desempenhar o cargo de comandante dos BVFF em regime de substituição, pelo menos, até às eleições para os órgãos sociais da associação humanitária, em dezembro próximo. O presidente da direção, Lídio Lopes, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que «já o convidou para ser comandante efetivo, caso vença as eleições. O dirigente está na liderança da direção há 25 anos».
Armindo Bertão entrou para os BVFF no ano 2000.

O ingresso de antigos comandantes no quadro de honra não é automático, é proposto pela entidade detentora do corpo de bombeiros e sujeito a despacho da ANEPC, que terá de atender ao cumprimento dos diversos requisitos legais, entre outros o tempo do exercido de funções de comando durante mais de 15 anos. Lídio Lopes avançou ao DIÁRIO AS BEIRAS «que a direção dos BVFF vai, nos próximos tempos, analisar o caso de Jody Rato.»

No discurso de despedida, Jody Rato realçou as qualidades do sucessor e seu antigo segundo comandante. «Não tenho dúvidas que [Armindo Bertão] vai continuar a fazer muito bem e cada vez melhor», afirmou. 
Na despedida, Jody Rato deixou ainda palavras de apreço aos elementos que comandou e ao antecessor João Moreira.

«Sempre tentei desempenhar as funções de forma correta e com espírito de equipa», destacou Armindo Bertão na sua intervenção. De seguida, manifestou «gratidão» pela sua nomeação e garantiu que está na liderança operacional com «tolerância, exigência e rigor»
Bruno Curado mantém-se no cargo de adjunto do comando. 
O presidente da direção dos BVFF, Lídio Lopes, não poupou nos elogios ao antigo e ao actual comandantes. Não obstante, realçou que só há 10 dias soube que Jody Rato iria integrar os quadros da ANEPC. «Compreendemos [a decisão], mas este desfecho não é do nosso agrado», «cada vez que a ANEPC» contrata operacionais dos bombeiros, estes «ficam mais pobres» e aquela «fica mais rica, sem nada ter feito», sublinhou Lídio Lopes, a propósito da contratação de Jody Rato pela referida autoridade."

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Erosão costeira: para já, a precupação é a onda, o surf, o negócio…


Recordando um post de 11 DE ABRIL DE 2008, aqui no Outra Margem.

“O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi hoje adjudicado, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária, vai permitir a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz e deverá estar concluída até Fevereiro de 2010.
Com um preço base de 12,5 milhões de euros, a intervenção compreende a extensão do molhe em 400 metros, bem como a ampliação do canal de navegação.”
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego."



Hoje, 15 meses depois, ao lermos a página 9 do diário As Beiras verificamos que, infelizmente, tínhamos razão. Vale mais tarde que nunca. Pena é ser tão tarde, curiosamente a pouco mais de dois meses das próximas eleições autárquicas. Mas, isso é só um pormenor e deve ser apenas coincidência. Vejamos, então o que dizem hoje nas Beiras o vereador Lídio Lopes e o presidente da junta de freguesia de São Pedro, sobre o assunto:

“NO CABEDELO já se realizaram provas do campeonato do mundo de surf e várias etapas
do circuito nacional. Marcos Charana, presidente da Associação de Surf da Figueira da Foz,
lembra-se desses tempos. “O Cabedelo é uma das praias mais consistentes da zona Centro,
mas estamos prestes a perder a onda devido ao prolongamento do molhe Norte, com graves
prejuízos para a economia local”.
Sublinha, por outro lado, que o Cabedelo é o único sítio do concelho onde se pode fazer a iniciação à prática da modalidade.
Tânia Pinto, da direcção do Clube de Surf e Salvamento da Figueira da Foz, que tem escolinhas, corrobora: “é uma zona onde predominam as ondas com condições para iniciar a modalidade, ou seja, é o melhor local para a aprendizagem”.
Quando a onda não chega ao Cabedelo, a alternativa chama- se Cabelinho. Mas até esta poderá estar em vias de extinção.
É para tentar que a onda não desapareça que na Internet está a gerar-se uma vaga de fundo, impulsionada por surfistas, que exige soluções para os efeitos negativos das referidas obras (ver edição de sábado).
“Todos os desportos aquáticos radicais são importantes para a economia da freguesia, que oferece as melhores condições do concelho para a sua prática”, assevera Carlos Simão, presidente
da Junta de S. Pedro. O autarca defende, por isso, que “devem ser criadas mais e melhores condições para que os praticantes possam continuar a frequentar o Cabedelo”.
Mas, sem onda, a paisagem económica e desportiva não será a mesma. “Os praticantes já
se vinham queixando desse problema”
, diz Carlos Simão, advogando “uma solução para que o surf se mantenha”. Os efeitos do prolongamento do molhe Norte, acrescenta, por outro lado, “estão a ser nefastos para a freguesia. Os técnicos dizem que é só numa primeira fase. Esperemos que sim...”.
As obras vão beneficiar o acesso à barra e estabilizar a navegabilidade no porto comercial.
“Somos a favor que se encontrem soluções que vão ao encontro de todos os interesses em causa, mas os desportos aquáticos radicais são uma imagem de marca da freguesia de S. Pedro, e assim deve continuar”, remata Carlos Simão.
Lídio Lopes tutela o pelouro do Desporto e da Juventude. O surf e o bodyboard fazem parte
dos campos de férias da autarquia.
Portanto, “para a Câmara da Figueira, a prática de desportos aquáticos tem toda a importância”.
O vereador frisa ainda que “o Cabedelo é uma opção de excelência em tempos referenciada
como sendo das melhores ondas do mundo para a prática de surf”.

Assim sendo, conclui, “deve ser dispensada atenção no sentido de se criarem infra-estruturas
que confiram qualidade aos praticantes e a quem visita a cidade”
por causa do surf. Acerca dos efeitos das mencionadas obras, Lídio Lopes defende: “esse é um assunto que devemos monitorizar com os técnicos responsáveis pela obra no âmbito do estudo de impacte ambiental”.
O prolongamento do molhe Norte é uma obra da Administração Central.”

Bom, para já para Lídio Lopes e para o presidente da junta de freguesia de São Pedro, o importante é a onda, o surf, o negócio.
Um dia, e dois meses são 60 dias, ainda hão-de ser as pessoas.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Mercado Municipal da Figueira da Foz (II)

Foto sacada daqui
Segundo fonte dos concessionários do Mercado Municipal da Figueira da Foz, contactada por este blogue, “a reunião entre a referida comissão de concessionários do Mercado Eng. Silva e Lídio Lopes, o vereador com o pelouro dos mercados municipais figueirenses, realizada ontem, teve resultados positivos.” A saber:

“- Houve mudança de atitude do vereador Lídio Lopes, que se mostrou mais aberto e mais sensibilizado para os objectivos desta comissão.

- Foi reaberto o diálogo e espírito de colaboração conjunta no sentido do engrandecimento e vitalidade do espaço.

- Pela primeira vez no mandato de Lídio Lopes, vai haver licitação de bancas e lojas em Abril / Maio (data a definir), o que evita a desertificação e a ideia falsa de falecimento prematuro do espaço "sala de visitas da Figueira da Foz" -Mercado eng. Silva”.

- Ficou assente o reforço no cumprimento do Regulamento Municipal em todas as suas vertentes legais. Pelo menos ficou a expectativa que assim seja.

- Foi prometido melhor ordenamento e organização do espaço, privilegiando, cada vez mais, a higiene e sentido prático de utilização por concessionários e clientes.”

Relativamente às questões de permuta de bancas e tratamento igual dos concessionários, ficou estabelecido que iriam ser transparentes os pedidos que surgissem caso a caso, mas com um só padrão de critério: "igualdade de oportunidades para todos, sempre em consonância com o regulamento municipal."
Pode afirmar-se, portanto, que, por agora, a comissão saiu satisfeita com a postura mais sensível do vereador Lídio Lopes para o problema, pois no fundo o que aos concessionários interessa “é a defesa dos seus postos de trabalho”, por um lado. Por outro, “como figueirenses a defesa desta autêntica sala de visitas da Figueira da Foz.”
Apesar de nem tudo estar resolvido, deram-se passos importantes na concretização dos objectivos programados por esta comissão.
Depois desta reunião, "sem vencedores nem vencidos, pode vir a ganhar o Mercado eng. Silva, enquanto espaço de comércio tradicional."
Custódio Cruz e seus pares prometeram estar atentos ao desenrolar dos acontecimentos futuros em tudo o que diga respeito à defesa deste espaço comercial, continuando a tentar perceber as intenções de outras forças políticas locais para com esta matéria, estabelecendo contactos periódicos de esclarecimento se assim obviamente estas forças o entenderem.

Outra Margem, tal como já fez em 19 do corrente mês, vai continuar a estar atento a esta questão, pois para além dos concessionários do mercado eng. Silva, afecta também os consumidores, sejam do nosso concelho ou visitantes.

terça-feira, 20 de maio de 2008

PSD/Figueira mantém confiança política no Presidente da Câmara

Segundo o Figueirense online, “o líder do PSD da Figueira da Foz, Lídio Lopes, o partido mantém a confiança política e apoio ao autarca Duarte Silva, arguido num processo relacionado com a construção de uma unidade hoteleira.”
Era o que se esperava, até porque segundo Lídio Lopes, "o senhor presidente da Câmara não está diminuído”. E o líder da concelhia do PSD/Figueira foi mais preciso ainda: “a comparação do caso de Duarte Silva com o do ex-presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, que renunciou ao cargo depois de ter sido constituído arguido num processo, levou Lídio Lopes a considerar que o PSD "esteve mal em Lisboa" ao não apoiar o antigo autarca.”
Vamos lá a ter calma. Em Lisboa, "a situação levou o PSD a perder a Câmara e provocou a queda do líder do partido", recordou ainda a propósito Lídio Lopes.
E isso não convinha nada, nesta altura do campeonato, ao PSD...

Convenhamos que esta matéria não é fácil. Há quase um ano, o jornal Público de 04.06.2007, publicou esta notícia:
“O Governo pretende colocar à discussão normas que possam vir a obrigar os autarcas constituídos arguidos em processos criminais, e com acusação deduzida, a suspender os mandatos, confirmou hoje à agência Lusa fonte governamental...”
Claro que isto, como quase sempre em Portugal não deu em nada. Pudera, se isto tivesse ido por diante, possivelmente a medida implicaria eleições intercalares em mais de metade das câmaras do País !..
E, este, é um país " cheio de arguidos inocentes"... Portanto, a tranquilidade continua a reinar por estes lados.
A Figueira é uma grande cidade. Temos homens!

sábado, 9 de dezembro de 2023

Lídio Lopes: a caminho dos 30 anos como Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz

Lídio Lopes, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira, desde 1997, foi reeleito “com o maior número de votos nos 140 anos [da associação humanitária] em actos eleitorais com lista única de forma pacífica”, frisou o próprio ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
Votaram 89 sócios e não houve votos em branco ou nulos.
Como sócio dos Voluntários figueirenses, desde 1976, de Lídio Lopes espero apenas que continue, durante mais 4 anos, o excelente trabalho que tem vindo a fazer ao serviço dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, há mais de 25 anos.
Lídio Lopes, como Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira, a meu ver, continua a ser o homem certo no lugar certo.
 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Proposta a atribuição do Crachá de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a Lídio Lopes

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz aprovou por unanimidade, na ausência do presidente, em reunião da direcção, uma proposta para atribuição do Crachá de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a Lídio Lopes.
Como sócio dos Voluntários figueirenses há dezenas de anos, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de  Lídio Lopes,   presidente desde 1997. 
Desde aí,  já lá vão 15 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar  soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Câmara da Figueira da Foz reforça de forma expressiva apoio aos Bombeiros Voluntários

Via Diário as Beiras

"A Câmara da Figueira da Foz e os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) vão assinar um protocolo que prevê um aumento financeiro exponencial, por parte do município. O anúncio foi feito, hoje, pelo presidente da associação humanitária, Lídio Lopes, na sessão solene dos 140 anos da corporação.

“O critério é, fundamentalmente, a constatação de uma realidade”, defendeu o presidente da autarquia, Santana Lopes, na mesma cerimónia. Por sua vez, Lídio Lopes frisou que, com o aumento dos apoios financeiros, o autarca “está a realizar um brutal ato de justiça”.

Os apoios passam pela duplicação das verbas mensais atribuídas pelo município às duas Equipas de Intervenção Permanente dos BVFF, de 2500 para 5500 mil euros por mês, e mais um apoio de 25 mil euros por ano, em equipamentos e material operacional, mas também pela comparticipação financeira, de 25 por cento, para aquisição de viaturas operacionais novas.

O protocolo prevê, ainda, um talhão para os bombeiros da Figueira da Foz no cemitério da cidade e um elemento escultórico, numa rotunda, dedicado aos “soldados da paz” figueirenses. Estas obras serão realizadas durante o atual mandato autárquico.  Na Figueira da Foz, refira-se, os Bombeiros Voluntários coexistem com os Bombeiros Sapadores, os segundos sob a alçada do município.

A sessão solene do 140.º aniversário dos BVFF foi presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. O evento foi ainda marcado pela apresentação do livro “140 anos – Diário ilustrado da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira”, da autoria de Lídio Lopes. Este assunto será desenvolvido na edição em papel do DIÁRIO AS BEIRAS de terça-feira."

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Política figueirense: a silly season fora da época... (VI)

Estávamos em finais de 2005. 
José Elísio, candidato único, tinha acabado de ser reeleito para o terceiro mandato seguido de 2 anos, à frente dos destinos da concelhia do PSD/Figueira.
Pois, foi precisamente nesse final do ano de 2005, que "insatisfeitos com a orientação da concelhia do PSD e preocupados com a estratégia do partido para futuras eleições", alguns militantes do PSD decidiram juntar-se num primeiro encontro para analisar a situação e acautelar o futuro do partido.
Entre os presentes, destacavam-se Joaquim de Sousa, Lídio Lopes, Daniel santos, David Azenha, Gil Ferreira, Albano Lé, Azenha Gomes, entre outros "ilustres" militantes sociais democratas figueirenses. Nessa reunião, registou-se a ausência de Pereira da Costa, que também fazia parte do grupo...
O porta voz foi Lídio Lopes, que na altura manifestou aos jornalistas "as preocupações associadas às dificuldades que o concelho atravessava" (recorde-se que em 2009, a Figueira estava na ressaca do ciclo PSD - mandato de Santana Lopes, a que se seguiu Duarte Silva...) e a "necessidade de inverter a situação".
Este grupo, dissidente da concelhia, então presidida por José Elísio, previa a necessidade de "acautelar algo que possa acontecer", manifestando, contudo, "toda a solidariedade a Duarte Silva".
Já sabemos o resto da história do PSD/Figueira. Quatro anos depois, em 2009, até aos dias de hoje, o PSD foi varrido do poder e as divisões e convulsões internas continuam a fazer caminho.   
Portanto, enquanto o PSD/Figueira não fechar este ciclo, Ataíde pode dormir descansado.

Neste momento, (até porque há quem considere que foram as divisões internas vividas pelo PSD/Figueira, em 2009, mas que já vinham de trás, que permitiram a vitória a João Ataíde) a incógnita é: será que as feridas então abertas vão conseguir ser saradas em tempo útil?
Se este ciclo estivesse fechado - a expressão "fim de ciclo" tem méritos... - isso significaria que o trauma dentro do PSD/Figueira,  que vem desde 2009,  estaria amansado.
Abro um parênteses, para sublinhar que há quem considere, dentro do PSD/Figueira, que estes "ilustres" companheiros acima referidos, foram os «coveiros» que, em 2005, com este primeiro encontro, registaram o momento em que se começou a cavar a sepultura onde este partido, no nosso concelho, jaz há sete anos...

Se tudo se renova, se os fins fazem parte da mesma ordem dos começos, a sagração deste "fim de ciclo" requer o elementar talento para aceitar enterrar de vez o passado recente do PSD/Figueira  e começar novo caminho.
Porém, pelo que conheço da realidade política figueirense, não consigo vislumbrar esse  talento dentro deste PSD/Figueira. 
No entanto, para um observador fora dos meandros partidários, parece que é por aí, pela capacidade ou incapacidade de arrepiar o actual trilho, que irá passar a explicação, para mais um contributo - o terceiro seguido - do PSD/Figueira para nova maioria de João Ataíde.

Em 2005, dentro do PSD/Figueira,  Joaquim de Sousa, Lídio Lopes, Daniel Santos (entretanto, já saiu do PSD), David Azenha, Gil Ferreira, Albano Lé, Pereira da Costa,  entre outros "ilustres" militantes sociais democratas figueirenses, funcionaram como funcionam os profetas dos fins de ciclo, os profetas das pequenas coisas, pois eles sabiam, já em 2004, que nada terminava sem mais...
Para eles, na altura,  tudo fazia parte de uma lógica mais vasta, que os figueirenses normais, como eu, ainda hoje não somos capazes de perceber, naturalmente pela nossa estreiteza de vistas, falta de paciência ou renúncia à esperança. 

Uma coisa o futuro provou.
Não convenceram: nem dentro, nem fora do partido.
E continuam a não convencer. 
Tanta sabedoria e talento junto só podia assustar... 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Lídio Lopes, presidente dos Voluntários desde 1997

Como figueirense e como sócio dos Voluntários figueirenses, desde 1976, com as quotas pagas, mais uma vez, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de  Lídio Lopes, presidente desde 1997
Desde aí,  já lá vão 18 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar  soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Amanhã há eleições para a concelhia do PSD

Pela terceira vez, desde 28 de Setembro p.p., a Comissão Política Concelhia do PSD vai amanhã a votos.
Desta vez, os candidatos são Lídio Lopes e João Pedrosa Russo.
Leia, clicando
aqui, algumas das suas propostas para o próximo mandato.


Recorde-se, que esta decisão do CJN do PSD foi tomada, por maioria, na sequência de uma polémica iniciada a 28 de Setembro, altura em que as eleições foram anuladas pela primeira vez, por terem votado militantes que não constavam nos cadernos eleitorais.
Na altura, foi decretada a repetição das eleições para 09 de Outubro p.p., decisão contestada pela lista liderada por Paulo Pereira Coelho - apoiante de Luís Filipe Meneses - que, desde o início, considerou ilegal o processo eleitoral.
Na origem da polémica esteve a exclusão dos cadernos eleitorais de 509 militantes - números avançados por José Elísio Oliveira, presidente cessante da concelhia, apoiante de Pereira Coelho - por alegado pagamento indevido de quotas.
A segunda ida às urnas, a 09 de Outubro, - também anulada pela decisão do CJN - só se realizou após a intervenção da PSP e de um funcionário de uma empresa de chaves, que arrombou a porta da sede, encerrada com madeiras e pregos, acto atribuído à concelhia cessante.
A lista de Lídio Lopes acabou por ser a mais votada. O candidato veio a tomar posse dois dias depois, a 11 de Outubro. A cerimónia decorreu num hotel da cidade, dado a fechadura da sede do PSD ter sido novamente trocada, impedindo o presidente eleito de aceder ao edifício.
A 13 de Outubro, nas vésperas do congresso do PSD, o CJN homologou os resultados das eleições, apesar da reclamação da lista derrotada.
Um mês mais tarde, já na vigência do novo Conselho de Jurisdição Nacional social-democrata e perante a recusa de José Elísio Oliveira em entregar as chaves da sede até que a reclamação apresentada fosse analisada, a concelhia presidida por Lídio Lopes voltou a arrombar a porta.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Um caso exemplar

“Ao cabo de quatro anos e no dia útil seguinte às eleições (de 28 de Setembro) para a Concelhia, o avençado do departamento de trânsito da câmara, Manuel Domingues, foi despedido. Dias depois, dizia-se “vítima de retaliação política”. Tudo porque, conjecturava, apoiara a candidatura de Paulo Pereira Coelho, indo, desta forma, contra a de Lídio Lopes, seu “patrão”. Ganhava cerca de 800 euros”

Depois da polémica substituição, Lídio Lopes veio esclarecer que, neste caso, não houve nenhuma caça às bruxas nem perseguição política.
Passado um mês, agora com a serenidade que esse espaço já permite, fica a pergunta: retirada a hipótese de perseguição, resta a do mérito (ou competência)...
A coisa afinal é "só" esta...
Será que o assessor fez barulho porque queria sair como "mártir" de perseguição política?
Ou terá saído apenas por incompetência?..
Mas, então, sendo assim, são necessários quatro anos para o “patrão” Lídio Lopes dar conta disso?