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sábado, 9 de dezembro de 2023

Lídio Lopes: a caminho dos 30 anos como Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz

Lídio Lopes, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira, desde 1997, foi reeleito “com o maior número de votos nos 140 anos [da associação humanitária] em actos eleitorais com lista única de forma pacífica”, frisou o próprio ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
Votaram 89 sócios e não houve votos em branco ou nulos.
Como sócio dos Voluntários figueirenses, desde 1976, de Lídio Lopes espero apenas que continue, durante mais 4 anos, o excelente trabalho que tem vindo a fazer ao serviço dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, há mais de 25 anos.
Lídio Lopes, como Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira, a meu ver, continua a ser o homem certo no lugar certo.
 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

A irrelevância do concelho da Figueira da Foz para o PS

Vão decorridos quase dois anos (15 de Janeiro de 2022), que expliquei no OUTRA MARGEM o que aconteceu ao PSD Figueira, de 2007 para cá, que desembocou no miserável resultado autárquico de 26 de Setembro 2021.

Dois dias depois depois, em 17 de Janeiro de 2022, com a ajuda da entrevista de Raquel Ferreira à Figueira TV, procurei ajudar a compreender a realidade da política figueirense.
A entrevista dada à Figueira TV pela  Raquel Ferreira, uma deputada do PS, passada e futura, que a estrutura partidária local e distrital fez flutuar no vácuo, demonstrou que nos chamados partidos do poder, não há, nunca houve em 47 anos de eleições democráticas, uma visão global para a Figueira, nem da parte do PS, nem da parte do PSD.

O importante são as lógicas pessoais de poder. 
Interessa é o contolo estratégico do Partido. 
Carlos Monteiro, quando chegou a presidente de câmara, deslumbrou-se. Só tarde e a más horas - depois de ter perdido as eleições de 26 de Setembro de 2021 - percebeu que estava a lidar com um monstro. Verificou que sem poder autárquico para poder distribuir as prebendas, era muito difícil e complicado controlar um aparelho partidário interesseiro e voraz, que o via e utilizava - a ele, Carlos Monteiro - apenas como um meio de atingir os seus fins.

Em Janeiro de 2022, o PS  Figueira de Carlos Monteiro encontrava-se na situação em que Duarte Silva, em 2009,  "matou"  o PSD Figueira, com um aparelho partidário controlado por Lídio Lopes, hiper-voraz, mas já sem poder autárquico.

Na Figueira, hoje, temos Santana Lopes no poder, sem ter necessitado dos aparelhos partidários para lá chegar. Santana mostrou que os aparelhos partidários do "centrão", na Figueira, valem pouco e são descartáveis.
Nas próximas eleições, por ser mais confortável, estou em crer que Santana Lopes (se for candidato) vai voltar à "barriga da mãe".

Vou arranjar mais uns "inimigos" no PS figueirense, a juntar ao rol. Mas é o que penso, por isso não vai ficar por dizer.
O PS Figueira, por enquanto,  encontra-se (quase) num beco sem saída.
Este chumbo do PS nacional da inscrição da instalação do bypass (sistema mecânico de transposição de areia) na barra da Figueira da Foz no Orçamento de Estado de 2024, mostrou o quanto o nosso concelho é irrelevante para o PS. Espero que saia caro a quem é responsável político por isso.

O eleitorado tem de abrir os olhos. A reconquista da credibilidade dos políticos e partidos do "arco do poder", na Figueira, tem de passar por uma porta estreita - que é a da coerência com que praticam aquilo que proclamam.

domingo, 5 de novembro de 2023

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz vão a eleições no próximo dia 7 de Dezembrro

Ontem, Lídio Lopes apresentou a «nossa» candidatura aos Órgãos Sociais da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.
As eleições realizam-se no próximo dia 7 de Dezembro. 
À questão colocada, pela comunicação social, do porquê voltar a candidatar-se, Lídio Lopes respondeu:
"Vários fatores me empurraram para essa decisão, numa equação que só pode ter como resultado uma melhor Associação, um melhor Corpo de Bombeiros e, necessariamente, um melhor serviço de socorro e de apoio, com qualidade, prontidão, com os melhores equipamentos e viaturas e do saber fazer, disponível aos nossos concidadãos Figueirenses e a quem nos visita.
Fez-me decidir: o apoio total e inequívoco, do Corpo de Bombeiros (sempre achei que ninguém ganha eleições contra o seu CB); o apoio e incentivo das entidades e instituições que connosco estiveram em Fevereiro último; o pronto e unânime apoio e incentivo de todos os cerca de 70 sócios que integram os atuais Órgãos Sociais; o apoio inequívoco de mais de 150 sócios que expressaram a sua vontade numa folha de subscrição da Lista; o "momento" que vivemos no mundo dos Bombeiros e que requer, nas fileiras do combate, os que já têm o "corpo cheio de cicatrazes" dos combates do passado; a mudança de Comandante em Dezembro, não sendo positivo trocar no mesmo momento tudo, na Associação e no Corpo de Bombeiros. 
Enfim, a minha disponibilidade em servir a causa, mais um mandato, só tem sentido por haver tantos e tão bons que vestem a "farda" comigo, só com eles eu serei capaz.
A todos, obrigado pela disponibilidade, pela confiança, pelo incentivo e pela força. 
Dia 7 de Dezembro, naturalmente, todos os sócios que estão em condições estatutárias para votar, que o façam.
Por nós, prontos, disponíveis e, com tudo para os novos desafios do futuro.
Vivam os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz."

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Lídio Lopes vai apresentar recandidatura

Lídio Lopes, que está no cargo desde 1997, recandidata-se ao cargo de presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira das Foz. 

A lista é apresentada amanhã, pelas 19H30, no quartel, seguindo-se uma noite de fados para angariação de fundos para a corporação. 

As eleições realizam-se no próximo dia 7 de dezembro.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz: Armindo Bertão é o novo comandante

"«Total confiança». É assim que a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz recebe Armindo Bretão, o novo Comandante da corporação.
DB/Foto de Jot’Alves
Armindo Bertão vai desempenhar o cargo de comandante dos BVFF em regime de substituição, pelo menos, até às eleições para os órgãos sociais da associação humanitária, em dezembro próximo. O presidente da direção, Lídio Lopes, adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que «já o convidou para ser comandante efetivo, caso vença as eleições. O dirigente está na liderança da direção há 25 anos».
Armindo Bertão entrou para os BVFF no ano 2000.

O ingresso de antigos comandantes no quadro de honra não é automático, é proposto pela entidade detentora do corpo de bombeiros e sujeito a despacho da ANEPC, que terá de atender ao cumprimento dos diversos requisitos legais, entre outros o tempo do exercido de funções de comando durante mais de 15 anos. Lídio Lopes avançou ao DIÁRIO AS BEIRAS «que a direção dos BVFF vai, nos próximos tempos, analisar o caso de Jody Rato.»

No discurso de despedida, Jody Rato realçou as qualidades do sucessor e seu antigo segundo comandante. «Não tenho dúvidas que [Armindo Bertão] vai continuar a fazer muito bem e cada vez melhor», afirmou. 
Na despedida, Jody Rato deixou ainda palavras de apreço aos elementos que comandou e ao antecessor João Moreira.

«Sempre tentei desempenhar as funções de forma correta e com espírito de equipa», destacou Armindo Bertão na sua intervenção. De seguida, manifestou «gratidão» pela sua nomeação e garantiu que está na liderança operacional com «tolerância, exigência e rigor»
Bruno Curado mantém-se no cargo de adjunto do comando. 
O presidente da direção dos BVFF, Lídio Lopes, não poupou nos elogios ao antigo e ao actual comandantes. Não obstante, realçou que só há 10 dias soube que Jody Rato iria integrar os quadros da ANEPC. «Compreendemos [a decisão], mas este desfecho não é do nosso agrado», «cada vez que a ANEPC» contrata operacionais dos bombeiros, estes «ficam mais pobres» e aquela «fica mais rica, sem nada ter feito», sublinhou Lídio Lopes, a propósito da contratação de Jody Rato pela referida autoridade."

quarta-feira, 10 de maio de 2023

Transmissão do Comando do Corpo de Bombeiros da AHBVFF

Jody Rato, comandante dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, está de saída.
O actual 2º. Comandante Armindo Bertão irá assumir essa missão em regime de substituição.
A cerimónia irá ocorrer no próximo domingo, dia 14, às 12 horas, no Quartel da AHBVFF, conforme programa abaixo.

12H - acolhimento às entidades
12H15m - Início da cerimônia
Intervenção do Comandante cessante
Intervenção do Comandante em regime de substituição
Intervenção do Presidente da Direção
12H45 - Porto de honra

Actualização via DIÁRIO AS BEIRAS.
"A saída do comandante apanhou a direcção dos BVFF de surpresa, até porque a comissão de serviço de Jody Rato só terminava em fevereiro de 2025 - entrou ao serviço em fevereiro de 2020. 

O ainda líder do comando despede-se dos BVFF para assumir um cargo na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), onde deverá desempenhar as funções de segundo comandante regional. 
Jody Rato comunicou a sua decisão à direcção dos BVFF na passada sexta-feira, dia em que lhe foi formalizado o convite, pela ANEPC. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante demissionário defendeu que não podia recusar o novo cargo. “É uma proposta profissional que não podia recusar, mas essa proposta não me permite conciliar a actividade de comandante num corpo de bombeiros”, sustentou. 
Contactado pelo mesmo jornal, o presidente da direção dos bombeiros, Lídio Lopes, foi parco em palavras: “Só me irei pronunciar na conclusão deste processo”, esclareceu."

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Recolha de equipamentos elétricos, lâmpadas e pilhas: «somos os primeiros dos últimos»...

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, pela segunda vez, é campeã regional na recolha de equipamentos elétricos, lâmpadas e pilhas.
A nível nacional, conseguiu o segundo lugar com 75,073 toneladas.
Este segundo prémio absoluto, vale cinco mil euros, convertível em equipamentos de proteção individual. Foi atribuído à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, por ter reunido 75 toneladas de equipamentos elétricos usados. Esta corporação acumula, ainda, mais 5.630 euros, tendo em conta cada tonelada recolhida, acrescenta o comunicado. 
Para Lídio Lopes, presidente da AHBVFF, este “é um prémio agridoce”, já que o objetivo era mesmo o primeiro lugar. “Ficamos com a sensação de que poderíamos ter feito algo mais, pois queríamos trazer a viatura de combate a incêndios (prémio no valor de 58 mil euros para o 1.º classificado) para a Figueira da Foz”. Para que isso possa acontecer no próximo ano, o dirigente apela desde já “aos figueirenses que nos ofereçam os seus equipamentos em fim de vida, para obter o 1.º lugar e trazer a viatura”.
O primeiro lugar no pódio da campanha Quartel Eletrão foi conquistado pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante, no distrito do Porto.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Lídio Lopes com busto no quartel dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz

Lídio Lopes, presidente da direcção que, desde 8 de Janeiro de 1998, tem realizado um trabalho digno dos maiores e mais entusiásticos elogios de quem acompanha a vida dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, foi ontem, sábado, homenageado.

Via Diário de Coimbra

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz estão de luto

Faleceu o Presidente da Assembleia Geral, Coronel Carlos Alberto Gonçalves.


Natural de Bragança, era coronel do Exército aposentado. Comandou a extinta Escola Prática do Serviço de Transportes da Figueira da Foz e desempenhou, ainda, o cargo de comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz (actuais Sapadores) e dos Bombeiros Sapadores de Coimbra. 

Dado o falecimento do presidente da Assembleia-Geral, a homenagem agendada para o sábado passado a Lídio Lopes, pelos seus 25 anos à frente dos destinos da Associação Humanitária, ficou adiada para o próximo sábado, dia 4 de Fevereiro, às 17h00.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Homenagem justíssima: Lídio Lopes, presidente da direcção, no cargo há 25 anos, vai ser homenageado pelos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz no dia 28 deste mês

Lídio Lopes, presidente da direcção, no cargo há 25 anos, vai ser homenageado pelos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz no dia 28 deste mês. 
Esta homenagem é inteiramente merecida, não só pela passagem da efeméride, o que por si era relevante, mas por todo o resto, que é o mais importante.
Lídio Lopes é o dirigente dos Voluntários da Figueira da Foz com mais anos na presidência e aquele que mais investiu e inovou no corpo de bombeiros.
Como escrevi em 4 de Julho de 2019, ao longo dos anos, divergi (e continuo a divergir...) de Lídio Lopes a vários níveis, nomeadamente, na política. 
Porém, como sócio, desde 1976, dos Voluntários figueirenses, mais uma vez, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes na Associação Humanitária dos Bombeiro Voluntários da Figueira, a que preside desde 1997.
Desde aí, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Lídio Lopes, tal como eu, tem montes de defeitos. Contudo, desde 8 de Janeiro de 1998, tem realizado um trabalho digno dos maiores e mais entusiásticos elogios de quem acompanha a vida dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz. 
A sua obra fala por si. Ponto final.
Lídio Lopes, em Janeiro de 2023, continua a ser o meu Presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Câmara da Figueira da Foz reforça de forma expressiva apoio aos Bombeiros Voluntários

Via Diário as Beiras

"A Câmara da Figueira da Foz e os Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF) vão assinar um protocolo que prevê um aumento financeiro exponencial, por parte do município. O anúncio foi feito, hoje, pelo presidente da associação humanitária, Lídio Lopes, na sessão solene dos 140 anos da corporação.

“O critério é, fundamentalmente, a constatação de uma realidade”, defendeu o presidente da autarquia, Santana Lopes, na mesma cerimónia. Por sua vez, Lídio Lopes frisou que, com o aumento dos apoios financeiros, o autarca “está a realizar um brutal ato de justiça”.

Os apoios passam pela duplicação das verbas mensais atribuídas pelo município às duas Equipas de Intervenção Permanente dos BVFF, de 2500 para 5500 mil euros por mês, e mais um apoio de 25 mil euros por ano, em equipamentos e material operacional, mas também pela comparticipação financeira, de 25 por cento, para aquisição de viaturas operacionais novas.

O protocolo prevê, ainda, um talhão para os bombeiros da Figueira da Foz no cemitério da cidade e um elemento escultórico, numa rotunda, dedicado aos “soldados da paz” figueirenses. Estas obras serão realizadas durante o atual mandato autárquico.  Na Figueira da Foz, refira-se, os Bombeiros Voluntários coexistem com os Bombeiros Sapadores, os segundos sob a alçada do município.

A sessão solene do 140.º aniversário dos BVFF foi presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. O evento foi ainda marcado pela apresentação do livro “140 anos – Diário ilustrado da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira”, da autoria de Lídio Lopes. Este assunto será desenvolvido na edição em papel do DIÁRIO AS BEIRAS de terça-feira."

sábado, 17 de dezembro de 2022

Ministro José Luís Carneiro preside à sessão solene comemorativa do 140º. aniversário dos BVFF

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, preside à sessão solene do 140.º aniversário dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (BVFF), que se celebra amanhã, pelas 17H30. 

Antes, pelas 16H00, realiza-se a apresentação do livro “140 anos - Diário ilustrado da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira”, da autoria de Lídio Lopes. 

Desde as 09H30 de hoje, junto ao forte de Santana Catarina, está patente uma  exposição de material dos BVFF.

Via página do facebook dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, fica o programa:

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

A ajuda que a entrevista de Raquel Ferreira deu para a compreensão do actual momento político figueirense

Um dia destes expliquei no OUTRA MARGEM o que aconteceu ao PSD Figueira, de 2007 para cá, que desembocou no miserável resultado autárquico de 26 de Setembro p.p.
A entrevista dada à Figueira TV pela  Raquel Ferreira, uma deputada do PS, passada e futura, que a estrutura partidária local e distrital fez flutuar no vácuo, demonstrou que nos chamados partidos do poder, não há, nunca houve em 47 anos de eleições democráticas, uma visão global para a Figueira, nem da parte do PS, nem da parte do PSD.
O importante são as lógicas pessoais de poder. 
Carlos Monteiro considera estratégico o controlo do Partido. Quando chegou a presidente de câmara, só tarde e a más horas - depois de ter perdido as eleições de 26 de Setembro passado - percebeu que estava a lidar com um monstro. Verificou que sem poder autárquico para poder distribuir as prebendas, é muito difícil e complicado controlar um aparelho partidário interesseiro e voraz, que o via e utilizava - a ele, Carlos Monteiro - apenas como um meio de atingir os seus fins. 
Em Janeiro de 2022, o PS  Figueira de Carlos Monteiro encontra-se na situação em que Duarte Silva em 2009  "matou"  o PSD Figueira, com um aparelho partidário controlado por Lídio Lopes, hiper-voraz, mas já sem poder autárquico.

Na Figueira, hoje, temos Santana Lopes no poder, sem ter necessitado dos aparelhos partidários. Santana mostrou que os aparelhos partidários do "centrão" na Figueira valem pouco e são  descartáveis.
Carlos Monteiro e quem vier a ter o poder na concelhia do PSD Figueira encontram-se numa posição difícil. 
Escreveria mesmo, quase num beco sem saída: a reconquista da credibilidade dos políticos e partidos do "arco do poder", na Figueira, tem de passar por uma porta estreita - que é a da coerência com que praticam aquilo que proclamam.

sábado, 15 de janeiro de 2022

"Ruído interno", um filme em exibição no PSD Figueira desde 2007...

RECORDEMOS OS RESULTADOS PARA A CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ NAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 2005.
PRESIDENTE DA CÂMARA:
PPD/PSD - António Batista Duarte da Silva com MAIORIA ABSOLUTA.
(PPD/PSD - 15428 votos, 47,93%, 5 mandatos
PS - 10666 votos, 33,14%, 4 mandatos).

Junho de 2007. Uma proposta da oposição minoritária, foi aprovada por 5 votos favoráveis (PS e Pereira Coelho) e 3 contra (Lídio Lopes, Teresa Machado e Duarte Silva. José Elísio esteve ausente da sessão).
Declarações:
Duarte Silva – «é legal», mas é «demonstração pública de falta de confiança no presidente da câmara».
Vítor Sarmento - “a câmara e mais concretamente o presidente, não tem sabido encontrar as melhores soluções”.
António Tavares – “é um procedimento normal em democracia», que pretende “dar maior operacionalidade a algumas matérias em que a câmara demonstrou ser pouco operacional e passar a colocar em cima da mesa muitos do assuntos que estavam subtraídos à competência da câmara”.
Paz Cardoso – “não está em causa a confiança no senhor", mas “antes podermos colaborar para melhores soluções, mais eficácia, maior rapidez”.
Pereira Coelho - “no final da votação, o autarca do PSD justificou o seu voto contra, recordando a Duarte Silva as palavras que utilizou quando lhe retirou os pelouros, “a quebra de confiança política”. Faço minhas as suas palavras, a falta de confiança é a mesma que passou a existir desde aquele dia. Há uma estrondosa falta de organização e de capacidade de gestão de que resultam prejuízos enormíssimos para a câmara”.
Lídio Lopes (em seu nome e no de Teresa Machado, garantindo que também «em nome de José Elísio», que ficou de aparecer mais tarde, mas até ao final da sessão não compareceu)- estamos contra a proposta do PS, por ser “uma questão eminentemente política, pelo alcance, pelas motivações e pelo enquadramento político”.  “É desacreditação do presidente, desconfiança para exercer o interesse público e não aceitamos, porque confiamos no presidente”.

As coisas já não andavam bem, mas começou aqui o espectáculo público de um presidente de câmara a ser queimado em fogo lento e da desagregação interna de um partido. Que dura até aos dias de hoje.
Quem tenha estado atento ao que se passou na política figueirense nos últimos 15 anos, deu facilmente conta que existiu (e existe) um clima de de divisão, de confrontação, de hostilidade dentro do PSD Figueira, desde 2009, que não foi (nem é) normal. 
No processo das eleições autárquicas que tiveram o pior desfecho de sempre para o PSD na Figueira,  que desembocou nos resultados eleirorais de 26 de Setembro último, a realidade ultrapasssou a ficção.

Em Agosto de 2009, Duarte Silva tinha uma vida complicada como presidente de câmara da Figueira da Foz, ao ponto de ter retirado pelouros ao então vereador José Elísio. “José Elísio ficou sem os pelouros que detinha – entre outras funções a responsabilidades das colectividades e ambiente – por solicitação do presidente, devido a determinadas posições políticas que o autarca tem tomou, entre as quais a de  ir ser candidato independente pela junta de Lavos.”
Aquilo foi uma trapalhada total. Segundo os jornais da época, o presidente da edilidade garantia que não pediu a devolução de pelouros nenhum. «Ele (José Elísio) é que se disponibilizou para os entregar, dentro de uma conversa que tivemos», disse Duarte Silva ao Diário de Coimbra. Duarte Silva, recordou que, «de uma forma geral, todos os vereadores sempre me disseram que os pelouros estavam à minha disposição e nessa conversa ele prontificou-se a entregarmos».
O presidente Duarte Silva chamou a si próprio os pelouros até aqui entregues a José Elísio, até porque  já não faltava muito tempo para o mandato terminar.
Recorde-se, que antes, já tinham sido retirados os pelouros ao vereador Paulo Pereira Coelho.

Apesar de toda a controvérsia existente no PSD Figueira em 2009, “Manuela Ferreira Leite convidou pessoalmente Duarte Silva a recandidatar-se”.
Os militantes e dirigentes do PSD Figueira ficaram divididos. Seria difícil a Duarte Silva dizer que não. Mas, isso, não desagradaria a todos.
Na altura, “ouviram-se fortes críticas a Duarte Silva. Entre os dirigentes houve quem tivesse primado pela veemência ao defender que o independente eleito para dois mandatos consecutivos nas listas do partido não era o melhor candidato."
O que se veio a provar, com a vitória de João Ataíde e do PS. A falta de obra para mostrar ao eleitorado era o principal pecado apontado ao presidente.
Havia um enorme descontentamento em relação à gestão das opções pessoais do eng. Duarte Silva. E esse descontentamento acabou por verificar-se através da própria criação do Movimento Figueira 100%. Na altura, o eng. Daniel Santos era o coordenador do Conselho de Opinião do PSD Figueira.
Em 2009, apesar da contestação interna, Duarte Silva acabou por ir a votos,  por no entender da Concelhia e da Distrital do PSD, “ser o único candidato que podia levar o partido à vitória”. Como obra feita Duarte Silva apresentava: "a futura ponte da Gala, a modernização dos equipamentos do porto de pesca, o prolongamento do molhe Norte, a futura plataforma logística e as obras no porto comercial", tudo obras da responsabilidade do Governo Central.

Desde então o PSD Figueira ficou arredado do poder autárquico figueirense. Duarte Silva perdeu em 2009, Miguel Almeida em 2013, Carlos Tenreiro em 2017 e Pedro Machado em 2021.
A "cola" que poderá unir a família social democrata figueirense é o acesso ao poder e a distribuição dos lugares.
Portanto, organizem-se...
Imagem via Diário as Beiras

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Alguém deveria ter prevenido o Dr. Pedro Machado disto: a atracção fatal do PSD Figueira pela derrota já vem de longe...


José Elísio, candidato único, tinha acabado de ser reeleito para o terceiro mandato seguido de 2 anos, à frente dos destinos da concelhia do PSD/Figueira.
Pois, foi precisamente nesse final do ano de 2005, que "insatisfeitos com a orientação da concelhia do PSD e preocupados com a estratégia do partido para futuras eleições", alguns militantes do PSD decidiram juntar-se num primeiro encontro para analisar a situação e acautelar o futuro do partido.
Entre os presentes, destacavam-se Joaquim de Sousa, Lídio Lopes, Daniel santos, David Azenha, Gil Ferreira, Albano Lé, Azenha Gomes, entre outros "ilustres" militantes sociais democratas figueirenses. Nessa reunião, registou-se a ausência de Pereira da Costa, que também fazia parte do grupo...
O porta voz foi Lídio Lopes, que na altura manifestou aos jornalistas "as preocupações associadas às dificuldades que o concelho atravessava" (recorde-se que em 2009, a Figueira estava na ressaca do ciclo PSD - mandato de Santana Lopes, a que se seguiu Duarte Silva...) e a "necessidade de inverter a situação"...

Ao olhar para o passado dos últimos 16 anos, é lícita a constatação.
Quem, ao longo dos anos, tem acompanhado os processos eleitorais na Figueira, sabe que o PSD tem uma capacidade, que mais ninguém possui, para lutar pela derrota nas eleições autárquicas.
Neste momento, (até porque há quem considere que foram as divisões internas vividas pelo PSD/Figueira, em 2009, mas que já vinham de trás, que permitiram a vitória a João Ataíde) a incógnita é: será que as feridas então abertas vão conseguir ser saradas em tempo útil?
Se este ciclo estivesse fechado - a expressão "fim de ciclo" tem méritos... - isso significaria que o trauma dentro do PSD/Figueira,  que vem desde 2009,  estaria amansado.
Em 2021 - o Dr. Pedro Machado, se desconhece isto, não deveria desconhecer - sabemos o resto da história do PSD/Figueira. 
Desde 2009, até aos dias de hoje, o PSD foi varrido do poder e as divisões e convulsões internas continuam a fazer caminho.   
Portanto, dado que em 2021 o PSD/Figueira não fechou este ciclo, Carlos Monteiro e Santana Lopes, podem dormir descansados.
Entre muitas razões, aponto uma: os militantes do PSD Figueira. E, imaginem, apenas, pelo prazer de saborearem, num futuro próximo, pequenas vinganças internas. 
Lembro 2009. Lembro 2013. Lembro 2017. E haveremos de lembrar, pelas mesmas razões, 2021.
Os punhais,  demoradamente preparados, continuam afiados e prontos a ser esgrimidos nos joguetes caseiros em exibição...
Depois de 26 de Setembro, veremos...

sábado, 10 de julho de 2021

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Santana Lopes, autárquicas 2021: e se deixassem o Eng. Duarte Silva em paz?..

Conforme edição de hoje do Diário as Beiras, "Santana reclama homenagem a Duarte Silva".
Em Outubro de 2008, já lá vão quase 13 anos, a concelhia “laranja” pretendia baptizar a Nova Ponte da Gala com o nome de Duarte Silva.
Na altura, segundo o Diário as Beiras, Lídio Lopes, então presidente da concelhia do PSD na Figueira, teria enviado “a proposta às Estradas de Portugal.”
De harmonia com o que veio a público no OUTRA MARGEM no dia 25 de Outubro de 2008, teria siso o próprio Eng. Duarte Silva que disse que não aceitava a proposta do Vereador Lopes.
A proposta de baptizar a Nova Ponte dos Arcos com o nome de Duarte Silva, passou a ser assunto arrumado.
No mínimo, salvo melhor opinião, afigura-se-me de muito mau gosto envolver a memória do eng. Duarte Silva numa disputa política eleitoral. 
Creio que não havia necessidade: além de ser matéria irrelevante para qualquer candidatura envolvida, é feio. 
Passados 13 anos é justo que se faça uma homenagem ao eng. Duarte Silva. 
Mas, depois de 26 de Setembro próximo.
13 anos não chegaram. Deixem passar mais dois ou três meses...
Neste  momento, há uma luta importante a travar: o combate à despolítica que leva à abstenção.
A Figueira tem problemas gravíssimos: desde o ambiente, ao ordenamento do território, passando pelo desemprego, a desertificação do "casco velho" e das aldeias, indo até à cultura e ao associativismo, passando pela questão do porto e da barra, a erosão a sul, o areal da praia, etc...
Vamos a isso senhores actores político?

sábado, 1 de maio de 2021

A degradação figueirense

Como se pode constatar pela postagem anterior, a degradação da Figueira é visível a olho nú. Aquilo que o Diário as Beiras e o Diário de Coimbra hoje publicam, fala por si, pelo que me eximo de tecer quaisquer comentários.

Contudo, a Figueira não foi sempre assim. Muito menos, teria que ser assim.
A evollução verificada no concelho no decorrer dos anos posteriores ao 25 de Abril de 1974, representou uma ruptura política com o que vinha do antes da implantação da democracia.
O que se fez e como se fez, com os condicionalismos existentes nos primeiros 18 anos de Poder Local Democrárico, foi notável. 
Não existiam práticas democráticas, nem estrutura organizacional. Vivíamos as dependências finaceiras da primeira Lei das Finanças Locais de 1979. Era o tempo - a herança do regime anterior existia e fazia-se sentir -  em que não havia planeamento nacional ou regional. 
Quanto aos recursos humanos existentes nas autarquias são fáceis de advinhar as carências.
Resumindo: quem acompanhou a responsabilidade do Poder Local nos primeiros anos da democracia, avalia positivamente o que então foi feito, perante um desafio tão grande.
Lembro o primeiro presidente eleito na Figueira - o Dr. José Manuel Leite
A seguir tivemos um Senhor que continua a andar por aí a fazer coisas em prol da Figueira. Estou a falar do Dr. Joaquim de Sousa.
Os figueirenses que viveram o momento, nunca poderão esquecer o brilho a dignidade e a dimensão nacional que tiveram em 1982 as Comemorações do Centenário da Elevação da Figueira da Foz a cidade.
Depois, como presidente de câmara, veio o Eng. Aguiar de Carvalho.
Continuou o trabalho. Enfrentou novos desafios e novos contextos. A cidade evoluiu.
Em 1997 algo mudou com a chegada do Dr. Santana Lopes.  
E como a partir daí a estória, por mais recente, é conhecida, para não estender muito este texto, fico por aqui quanto a presdentes de câmara que estiveram no poder na Figueira a seguir ao 25 de Abril.

A Figueira teve gente muito muito válida nos primeiros 20 anos de poder local democrático. E como as pessoas, pela positiva, ou pela negativa, têm sempre um papel decisivo nas políticas que podem fazer progredir, ou regredir, o País, as cidades e as Aldeias, recordo autarcas que estiveram na política figueirense entre 1977 e 1997 nos orgãos que compõem o edificio do poder local figueirense.
Entre outros recordo: 
EM LISTAS DO PARTIDO SOCIALISTA: Emanuel Vieira Alberto, Francisco Martins, Saraiva Santos, Armando Garrido de Carvalho, Mário Lima Viana, Abílio Bastos, José Amilcar Craveiro Paiva, Isaac Loureiro, Vitor Brás, Carlos Beja, Joaquim Jerónimo, Rui Carvalho, Herculano Rocha, Fernando Lopes Cardoso, João Pedrosa Russo, António Cândido Alves, Luís Melo Biscaia, Virgínia Pinto, Maria Teresa Coimbra, João Vilar, Vitor Jorge.
EM LISTAS DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA: João de Almeida, João Fernandes Bugalho, Abel Machado, Carlos Andrade Cação, Manuel Caetano, Joaquim Redondo, Joaqui Moreira dos Santos, Henrique Bairrão, Jorge Tenreiro, Galamba Marques, António Azenha Gomes, Duarte Silva, Paulo Pereira Coelho, José Augusto Bernardes, Lídio Lopes, Artur Ferreira Mendes
EM LISTAS DA FEPU/CDU: Rui Ferreira Alves, Mário António Figueiredo Neto, Alzira Fraga, António Manuel Viana Moço, Joaquim Cerqueira da Rocha, António Hernâni, Joaquim Carriço, António Costa Serrão, Rui Alves (filho), Joaquim Namorado, Nelson Fernandes, António Augusto Menano, Jorge Rigueira, Eduardo Coronel, Bento Pinto.
EM LISTAS DO CDS: Marta Carvalho, Carlos Eurico, José Pereira da Costa.


Sem querer ser saudosista e muito menos um falso modesto, até eu estive na política. Entre 1986 e 1989 fui autarca em S. Pedro, eleito numa lista formada por cidadãos independentes. 
Fiz parte do primeiro executivo. 
Vale o que vale, mas deveria servir para calar os que me têm atacado ao longo dos anos, em conversa de maledicência de bastidores, que dizem que o responsável do OUTRA MARGEM só critica. 
Critico sim senhor: mas com conhecimento de causa...

Os problemas da nossa cidade estão hoje menos identificados que os da política autárquica, o que revela bem o entendimento que se tem do exercício do poder local: os políticos são um peso para a cidade em vez de a servirem. 
As lutas internas no PSD e no PS, e a luta entre o PSD e o PSD, constituem um  problema que afecta o funcionamento da democracia, pois leva ao afastamento de muita gente que poderia ser válida.
Os problemas da cidade  e que afectam a vida dos residentes no concelho foram  relegados para segundo plano, obscurecidos pelas notícias sobre a luta partidária. Os jornais hoje publicados na Figueira são disso um testemunho que fala por si.
Esta situação não aproveita a ninguém que esteja na politica para servir e não servir-se.
A Figueira só pode ser gerida tendo em conta a contenção orçamental, a gestão e a qualificação dos recursos humanos e dos equipamentos. 
O PSD está esfrangalhado por lutas internas. Há muito que deveria ter arrumado a casa, limpando as ervas daninhas. O PS, só se interessa por manter o poder a todo o custo.
E no meio de tudo isto paira por aí um sebasteanismo serôdio, sem soluções e sem ideias, protagonizado por um personagem que, em tempos idos, já lá vão 24 anos, passou pela Figueira para conseguir alcandorar-se a outros poleiros....

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

É sempre bom não esquecer o passado na construção do futuro...

Ontem, tivemos conhecimento que Carlos Monteiro considera que este ainda não é o momento de falar da sua candidatura - imagem via Diário as Beiras.


Em 2009, mais ou menos por esta altura, já as eleições autárquicas agitavam a Figueira.
No PSD figueirense, havia quem defendesse, "com veemência, que o então presidente da câmara, Duarte Silva, o independente eleito para dois mandatos consecutivos nas listas do partido, não era o melhor candidato."
A falta de obra para mostrar ao eleitorado era o principal pecado apontado ao presidente Duarte Silva. Por outro lado, a formação das listas, “na sequência de um conturbado e fracturante mandato, adivinhava-se tarefa complicada.”
A alternativa laranja para a presidência da Câmara da Figueira, não passou por Lídio Lopes ou Miguel Almeida e nem por Daniel Santos, de resto, “o nome preferido dos santanistas e a alternativa mais credível para a maioria dos militantes, caso Duarte Silva não tivesse avançado."
Duarte Silva, contra quase tudo e quase todos (se me lembro,  “Manuela Ferreira Leite convidou-o pessoalmente...) acabou por avançar...
Sabemos o que aconteceu: Daniel Santos, concorreu com o Movimento 100%. 
O juiz desembargador João Ataíde das Neves, foi o vencedor das eleições autárquicas em 2009 na Figueira da Foz. Defendeu, durante a campanha, um novo rumo para o concelho, assente em três vectores fundamentais: "credibilidade, cumprimento e esperança..." 
João Ataíde tomou posse no dia 30 de ouubro de 2009. 11 anos passados, estamos aqui...