Imagem via Diário as Beiras
Pese embora o optimismo e ligeireza desta crónica da vereadora Mafalda Azenha, em outubro de 2021, apesar das promessas, os salários já eram (e continuam) baixos, as pensões já eram (e continuam) exíguas, o poder de compra já estava estagnado (nos últimos meses tudo se agravou), a classe média já estava (e continua) a desfazer-se, a pobreza já estava (e continua) a alastrar, as desigualdades (e continuam) acentuavam-se, as famílias já estavam (e continuam) pesadamente endividadas.
O temor pelo futuro continua a aumentar.
A crise internacional aumentou e atingirá alguns com especial violência.
É a mediocridade da economia que temos.
Quando se analisa a sua evolução, torna-se inequívoco o declínio.
Quando se imagina o futuro europeu de Portugal, ele é cinzento.
Mais ano, menos ano, poderemos estar (se já não estamos) na “cauda” da Europa.
Como é que a habitação não era, em outubro de 2021, um problema num concelho de um País destes, governado pelo PS e PSD há mais de 45 anos?
Como é que todos os outros problemas não se vão agravar se os portugueses vão continuar a votar mais do mesmo?
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