«Cavaco Silva tem desprezo pelos partidos. É assim desde que Sá Carneiro recusou reconduzi-lo, como ministro das Finanças, na passagem do VI para o VII Governo Constitucional. Mesmo sem essa mágoa, seria sempre assim com alguém que abomina o trabalho partidário e cuja primeira acção no PSD foi ser eleito seu presidente. Adepto da máxima “depois de mim, o dilúvio”, sonhou ser o coveiro do partido e está a consegui-lo: não lhe bastou fuzilar Rui Rio, também avisou Luís Montenegro de que vai ser o seu fiscal.
Cavaco fala e Costa exulta»
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