sábado, 25 de dezembro de 2021

Se ainda fosses vivo no dia de Natal de 2021, como te compreenderia Jesus...

A existência de Jesus Cristo, filho de José e de Maria, é consensual entre a religião e a ciência. 

Teria para aí uns 6 ou 7 anos de idade quando iniciei a minha formação cristã. Aprendi logo que os cristãos defendiam a vida humana - toda e qualquer uma, acima de qualquer outro valor. 
Passados 60 anos, estão na moda as teorias liberais. 
Dizem que o liberalismo se preocupa, acima de tudo, com o indivíduo, abjurando quem os não distingue nas massas dos colectivismos que tudo reduzem a leis deterministas. 
Confesso: nesta manhã do dia de Natal de 2021, na ressaca de uma noite de Natal passada com os mais chegados que ainda podem estar presentes, depois de todos termos testado negativo ao covid-19, espero que me percebam por me sentir baralhado por ver liberais crentes a defender medidas políticas e económicas, baseadas em fórmulas e modelos matemáticos, erguendo tabelas, índices e médias e alegando valores estatísticos acima dos interesses do egoísta conforto da vida humana individual, como que acreditando num darwinismo social e económico da sobrevivência dos mais fortes ou adaptáveis às leis abstractas de um mercado impessoal. 
Confesso, porém, alguma compreensão, quando observo empedernidos materialistas colectivistas preocupados com a dignidade dessa vida humana individual e a defenderem políticas de solidariedade social que visam apoiar toda e qualquer vida. 
Eu sei que Jesus Cristo perceberia tudo isto. Jesus Cristo, se ainda estivesse vivo no dia de Natal de 2021, seria encarado pela sociedade como um utópico esquerdista. 
Como eu te compreenderia Jesus Cristo. Já agora que estou em dia de confissões íntimas, permitam que escreva sem se ofenderem, que me sinto mais cristão do que os que batem no peito e se perdoam a si mesmos com más confissões e ainda piores justificações. 
Continuação de bom dia de Natal para todos.

1 comentário:

Rogério G.V. Pereira disse...

Se fosses só tu a compreende-lo...
então e eu?