A reunião
de câmara realizada a um domingo, concluiu a sessão interrompida no passado dia 10, o que permitiu abrir negociações com a
oposição e os presidentes
de junta.
Registe-se que o Orçamento Municipal para 2022 foi
aprovado pela vereação camarária no dia anterior à sua votação na Assembleia Municipal, o que acontecerá hoje.
No final da reunião de ontem o presidente da Câmara
da Figueira da Foz, Santana Lopes, mostrou-se surpreendido com tamanha generosidade política por parte
dos socialistas. “Estava à
espera da abstenção”, admitiu, em declarações aos
jornalistas.
“Não rejeito, não ironizo.
Também fizemos um esforço idêntico com o PSD,
mas o PSD queria redução
de impostos, internalizar
a empresa municipal Figueira Domus, verbas para
o comércio… Uma série de
propostas que eram outro
patamar”, sublinhou.
Ricardo Silva votou contra porque, como afirmou aos jornalistas, “este é o orçamento do marasmo e da continuidade das políticas do PS que conduziram a Figueira da Foz ao marasmo”.
“Para quem vinha fazer a rotura com o passado recente, ficou muito aquém”, disse ainda Ricardo Silva.
No decorrer da reunião de câmara, Ricardo com ironia afirmou: “o orçamento do PS foi aprovado”.
Mas afinal, o que é que levou os socialistas a votar
a favor do orçamento?
Segundo Carlos
Monteiro, o voto favorável se justificou-se com a inclusão das
propostas apresentadas
pelo PS na versão
final. Nomeadamente,
obras nas freguesias e redução da despesa corrente. Caso contrário, como
havia anunciado no dia
10, o PS votaria contra.
Carlos
Monteiro, porém, também realçou que
o voto favorável se deveu ainda ao facto de o
novo executivo camarário ter tomado posse há
apenas dois meses. “Este
não é o orçamento que ameáçamos chumbar. O
documento foi alterado”, embora as “as negociações não tivessem decorrido como deviam”.
As negociações com os
socialistas tiveram como
interlocutores os vereadores Anabela Tabaçó e
Manuel Domingues.
O vereador Manuel Domingues foi elogiado por Carlos Monteiro e Nuno Gonçalves "pela
sua postura durante o processo negocial".
Via Diário as Beiras |
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