Via Diário as Beiras
"Quando a vegetação começou a crescer, muitas vozes se levantaram contra o “fenómeno”. Agora que o areal continua a crescer por força do malfadado prolongamento do molhe norte, o que provocou que a nossa barra passasse a ser a mais perigosa do País, aquela faixa junto às Avenidas tem cada vez tem menor utilização, se é que alguma vez teve alguma! O tempo passou e até coelhinhos já andam por ali! O pretendido processo de naturalização da praia parece ter conquistado adeptos! Com isto não venho dizer que se deixe tudo estar como está. Não. Mantendo a vegetação pobre que ali cresceu, então que se aproveite o espaço em causa para ganhar uma zona de fruição pública, acrescentando-lhe as condições para tal: plantação de espécies resistentes, tipo dunares e outras igualmente resilientes, passadiços e passeios, mobiliário urbano. E que se não permita depois o abandono como aconteceu no passado com a zona do Óasis, onde havia ratazanas maiores que os láparos que por ali assentam arraiais e que dizimaram a população de patos. Admira-me como estes conseguiram sobreviver antes da chegada dos ratos e com as águas completamente putrefactas. Tristes experiências que não podem repetir-se. Urgente a retirada dos horríveis bancos e mesas de cimento, um perigo para as brincadeiras infantis. Por que não um concurso de ideias para a transformação da zona num espaço agradável que apeteça frequentar?"
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